Lambeth 2008



De dez em dez anos, os bispos anglicanos espalhados pelo redor do mundo se encontram em Cantuária, na chamada conferência de Lambeth para discutirem questões comuns.

Neste ano, provavelmente, um dos temas de maior destaque se deu em relação à questão da sexualidade e os debates que giraram em torno deste tema no anglicanismo mundial.


A Igreja Anglicana possui um governo episcopal desde o séc. VI, após a ida de Santo Agostinho à Inglaterra. Apesar disso, suas ordens, não obstante ser historicamente comprovada a sua sucessão apostólica, não são reconhecidas nem pela Igreja Católica, nem pelas Igrejas Ortodoxas. A Igreja Romana alega que durante determinado período, após a Reforma, faltou a forma e a intenção devidas para a consagração de um bispo. Em relação a Ortodoxia, esta esteve muito próxima de reconhecer as ordens anglicanas, mas interrompeu todo o processo, tendo em vista a ordenação de mulheres, e agora, de pessoas homoafetias em parte da comunhão anglicana. A Igreja Anglicana, ou pelo menos parte dela, é uma das mais progressivas do mundo, até mesmo por sua teologia "inclusivista". Mas ainda assim, é uma denominação que, de modo geral, desagrada também a muitos evangélicos, por causa, talvez, de sua identidade católica, e, também por suas posturas progressistas. Mas, fato é que, boa parte da teologia evangelical de grande respeito e destaque no mundo são fruto de evangélicos anglicanos, como C. S. Lewis, John Stott, J.I.Packer, Alister McGrath, entre muitos outros.

As fotos foram gentilmente cedidas pelo Rev. Jorge Aquino.

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