Sequestro da Subjetividade


Toda e qualquer forma de sequestro da subjetividade implica rupturas dolorosas e esquecimento de valores. Por isso os sequestros são experiências de relações diabólicas. Não oferecem pontes, mas, ao contrário, cortam as comunicações, impedem travessias e superações.

A prevalência de relações diabólicas, em detrimento de relações simbólicas, provoca um empobrecimento considerável do mundo, uma vez que o mundo diabólico é o mundo que impede os encontros, em vez de proporcioná-los.

Estabelecer uma luta contra as estruturas que diabolizam o mundo consiste em quebrar os cativeiros da mentalidade que nos ensinou a reproduzir nas pequenas relações, as estruturas do diabólico. Insensibilizados, nem sempre estamos dispostos a estabelecer pontes. Consequentemente, nós vamos cavando nossa própria solidão, gerando um mundo cada vez mais desprovido do poder transformador das realidades simbólicas (Pe. Fábio de Melo, em "Quem me roubou de mim", p. 134).

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