Meditando no Sermão do Monte (1)


"E vendo Jesus as multidões, subiu ao monte, e, como se assentasse, aproximaram-se os seus discípulos". (Mateus 5.1)


Oi, pessoal.

Vou tentar, na medida do possível, postar algumas meditações acerca do Sermão do Monte.

Não será um trabalho exegético gramatical, crítico histórico, nem mesmo dogmático. Será um trabalho mais de cunho meditativo, devocional, descompromissado, e até onde for possível, desinteressado. Posso até utilizar um ou outro dado de uma teologia um pouco mais técnica, mas sem compromisso sério com ela.

Penso que a igreja cristã, notadamente nós, os evangélicos, precisamos meditar um pouco mais nas palavras de Jesus.

Isto porque, conforme insistentemente tem escrito o professor Domingos, de fato, temos a tendência de "planificar" todo o conteúdo bíblico, dando igual ênfase e importância a todo o conteúdo das Escrituras, seja do Novo, seja do Velho Testamento, principalmente por causa do dogma da inspiração plenário verbal.

Ocorre que, não obstante a alta estima que temos pelo conteúdo vétero testamentário (principalmente no que tange à revelação messiãnica no Antigo Testamento), fato é que, não somos discípulos de Moisés, nem de Samuel, David, Elias, etc, mas sim, discípulos de Cristo e dos seus santos apóstolos. De modo que precisamos, de fato, prestar maior atenção nas palavras de quem julgamos ser o nosso mestre. A vida do discípulo tem que se amoldar à vida de seu discipulador. E a palavra, que julgamos ser de Cristo, deve ser encarnada em nossas vidas, visto que, "aqueles que dizem nele estar, devem andar como ele andou".

Meditar no sermão da montanha, então, sempre nos traz um novo desafio. Não raras vezes, quando senti que minha vida estava um tanto quanto sem rumo, por assim dizer, procurava revisitar o sermão do monte, para novamente voltar a encontrar uma base segura para a minha vida cristã. Julgo até que, se toda a igreja, todos nós, realmente encarnássemos o que é prescrito no bendito sermão, a igreja, de fato, seria realmente surpreendente, faria uma grande diferença em todo o mundo.

Portanto, bem devagar, tranqüilamente, na medida do possível, quero novamente revisitar dito sermão, e meditar em suas santas palavras, compartilhando um pouco com os amados leitores um pouco desta leitura devocional.

Um grande abraço a todos.
Carlos Seino.

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