Coração de incredulidade

“jamais aconteça haver em qualquer um de vós perverso coração de incredulidade que vos afaste do Deus vivo” (Hebreus 3.12)

Segundo as Escrituras, nós nos mantemos unidos a Cristo pela fé, pela confiança que nele depositamos. A incredulidade que é o fruto de nossa perversidade é aquela que nos afasta desta confiança, desta fé em Cristo. O texto, neste caso, é dirigido a cristãos, e não a incrédulos, ou seja, é dirigido àqueles que, em algum momento de sua vida já exerceram a fé em Cristo, e experimentaram o que significa ter esta confiança em Deus.

Isto significa que todos os cristãos que, por incredulidade, afastaram-se desta confiança para com Cristo, tornaram seus corações perversos, ou seja, pervertidos. Não significa que se tornaram perversos no sentido popular do termo, mas sim que se tornaram frios, indiferentes, sem amor. Podem até manter um padrão de conduta aceitável diante da sociedade (pelo menos, aparentemente), mas seus corações se tornaram endurecidos.

O coração de incredulidade afasta do Deus vivo porque permitiu que o pecado ou outros interesses lhes preenchessem. E, onde está o pecado, por insistência, acabará havendo o afastamento do Deus vivo.

Cada ser humano deve ser um guardião do seu próprio coração, e, como um guarda, perguntar aos seus pensamentos: é um dos nossos, ou és um invasor querendo sabotar a minha comunhão e confiança no Deus vivo? Se for um dos nossos, acolha-o como um presente do próprio Cristo. Se for um inimigo, extermine-o antes que ele perverta o seu coração.

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