Postagens

Mostrando postagens de novembro, 2009
Imagem
"Sede meus imitadores, como eu sou de Cristo" "Sede meus imitadores como eu sou de Cristo" (Paulo aos Coríntios, Cap. 11, ver.1) Paulo, quando escreve aos coríntios, exorta seus leitores a que sejam seus imitadores. Ocorre que os cristãos contemporâneos cometem dois atos de abuso em relação a esta passagem. Em primeiro lugar, este versículo é abusado por aqueles que o ignoram completamente. Vocês já devem ter ouvido falar daqueles que ensinam seu povo a dizerem: "não olhe para vida de homens, mas somente para Cristo, somente para Deus"! Certamente não têm mal intenção ao dizerem isso. É que o estado de coisas na igreja está tão ruim, que não é difícil um novo convertido se escandalizar com a vida que muitos têm levado. Aí, abstratamente, dizemos: olhem para Cristo, não olhem para os crentes! Mas ao fazermos isso, ignoramos completamente o sentido do discipulado cristão, visto que Paulo colocava-se, ele mesmo, como paradigma de modelo daquilo que ensinava.

Felicidade e Justiça

Imagem
  "O mundo anda a cata de felicidade. Essa é a explicação para a sua mania em busca do prazer, esse é o sentido de tudo o quanto fazem homens e mulheres, não somente no seu trabalho diário, mas sobretudo em seu afã atrás de diversões. Todos estão procurando achar a felicidade, porquanto esse é o seu alvo primordial, o seu objetivo fixo. No entanto, não encontram a felicidade, pois sempre que alguém põe a felicidade acima da justiça, quanto à ordem de prioridade, tal esforço está condenado ao fracasso mais miserável. Essa é a grande mensagem da Bíblia, da primeira à última página. Só são felizes as pessoas que buscam primariamente a justiça. Ponha-se a felicidade no lugar que pertence à justiça, e a felicidade nunca será obtida".   (Dr. Martin Lloyd-Jones, Estudos no Sermão da Montanha. Ed. Fiel. p. 68)

TUDO AQUILO QUE UM LADRÃO DESEJA

Imagem
Quer o cristão prosperidade? O ladrão também quer. Quer o cristão ter bastante para dar aos seus queridos, sustentar os seus filhos, recompensar os seus pais? O ladrão também quer. Quer o cristão uma bela casa, com belos móveis, belos carros, equipamentos de última geração? O ladrão também quer. Quer o cristão ter um guarda-roupa com todas as peças com os quais sonha impressionar os seus pares, sentir-se bem, expressar sua própria personalidade. O ladrão também quer... Enfim, poderíamos ficar aqui indefinidamente fazendo este exercício para verificarmos o quanto nossos desejos se parecem com os desejos de qualquer bandido, de qualquer ladrão... Já escuto os protestos: "Ah, mas o meio que eles utilizam é pernicioso, é desonesto, é fraudulento, violento, mas os nossos não ..." Bom, não nego isso. Claro que os nossos meios de conseguir as coisas são mais dignos... Afinal, não exploramos ninguém através de nossos honestos empregos, não ameaçamos ninguém, caso não cumpram nossa
Imagem
para mais detalhes, vá ao site do Caio Fábio
Imagem
clique na imagem para ampliar

Laodicéia, a sétima igreja do Apocalipse

Meditando na carta de Jesus para a igreja de Laodiceia (Ap 3.14.21), a última das Sete Cartas do Apocalipse , observa-se que esta é a única igreja que apenas recebe reprimendas de Cristo. Jesus, cabeça da Igreja, conhece bem cada uma de suas igrejas. Ele exalta a virtude e recrimina o pecado. Mas, aqui, ele nada viu que fosse digno de apreço. A igreja estava numa cidade muito próspera, que era conhecida por seus avanços no campo da medicina, a ponto de elaborar um famoso colírio e Laodiceia também era afamada pela fabricação de tecidos finos. Mas, em vez de influenciar a cidade, a igreja é que estava sendo influenciada por ela. O apego as coisas materiais e sua confiança nas riquezas, na medicina e na glória efêmera deste mundo haviam cegado os membros da igreja, provocando a perda da santidade e do fervor espiritual. “Não vos conformeis com este século” (Rm 12.2) e “não ameis o mundo e nem aquilo que há no mundo” (1 Jo 2.15). Havia uma diferença gritante na maneira como os crentes da
Imagem
clique na imagem para aumentar
CORRA! CORRA! CORRA!

... eles nem sabiam que seriam salvos...

Imagem
...E MUITOS QUE SEQUER DESCONFIAVAM QUE ENTRARIAM... ENTRARAM! "vinde, benditos de meu Pai! Entrai na posse do reino que vos está preparado desde a fundação do mundo" (Mateus) A lógica do Reino demonstrada no Evangelho de Mateus nos surpreende. Muitos dos que pensavam, ou que tinham quase certeza de que entrariam no Reino, ficaram de fora. E outros, que talvez sequer sabiam que existia um reino para se entrar, foram salvos. Uns tinham certeza que estavam realizando uma obra para o reino: "Em teu nome expulsamos demônios, profetizamos, etc..." Mas estavam enganados, pois não entraram. E outros, sequer sabiam que estavam realizando uma obra "religiosa". "E quando foi que te vimos com fome, e te demos de comer?" Eles estavam servindo ao Cristo, e sequer sabiam. Nem tudo é o que parece, no reino. E talvez, nada seja o que realmente parece. Ao que parece, expulsar demônios, profetizar e realizar muitos milagres não impressiona Deus. O que parece '

Lições extraídas da história de Mefibosete

Imagem
  Lições extraídas da história de Mefibosete - 2 Sm 9 Clique  aqui  para ouvir a mensagem. Por Bispo José Ildo Swartele de Mello Mefibose nasceu num "berço de ouro" de um "palácio real", pois era neto do Rei Saul, filho do Príncipe Jônatas (2Sam 4.4). Entretanto, uma tragédia se abateu sobre sua vida quando ele tinha apenas 5 anos de idade. Israel foi derrotado em uma sangrenta batalha. A notícia da morte de Saul e de Jônatas chegaram até a casa real; então, a babá de Mefibosete, temendo que o menino também fosse morto, o toma em seus braços e foge correndo, mas, na pressa, acaba tropeçando e deixando o menino cair. Na queda, Mefibosete despedaça os pés e fica aleijado. Agora, ele está órfão de pai e mãe. Perdeu a majestade, perdeu a saúde e vive escondido em um humilde povoado na casa de um bom homem chamado Maquir, que foi quem o amparou, adotando-o como filho. Tais tragédias são frutos da rebeldia do Rei Saul, que plantou ventos e acabou colhendo tempestades de

...eles pensavam que seriam salvos...

Imagem
ELES PENSARAM QUE IAM ENTRAR... MAS NÃO ENTRARAM... "Nem todo o que me diz: Senhor, Senhor! Entrará no reino dos céus..." (Mateus) Muitos dos que chamam Senhor! Senhor! entrarão no reino dos céus. Mas nem todo o que o diz, entrará. E o que chama Jesus de Senhor (Kyrios) está completamente ciente de seu senhorio sobre o universo, e de sua divindade, pois o faz com o mesmo título utilizado no Antigo Testamento para se referir a IHWH. Ou seja, é uma confissão completamente ortodoxa! Além do que, é uma confissão enfática: repete "Senhor! Senhor", demonstrando ênfase, demonstrando convicção. E mesmo assim não entrará. E ainda, não se trata somente de uma confissão mórbida, intelectualmente ortodoxa; mas é uma fé militante, é uma fé prática. Pois adiante, argumenta: "Senhor, Senhor! porventura não temos nós profetizado em teu nome, e em teu nome não expulsamos demônios, e em teu nome não fizemos muitos milagres?" E, em nenhum momento Jesus negou o que os tais di

Resultados dos Pecados dos Crentes (Lv 13.44-46)

Resultados dos Pecados dos Crentes (Lv 13.44-46) Por Bispo José Ildo Swartele de Mello Na antiguidade, a lepra, doença hoje denominada hanseníase, era considerada um símbolo da impureza do pecado, possivelmente devido ser uma doença degenerativa que produz feridas visíveis na pele, que podem chegar a ter uma aparência repulsiva. Além disto, a lepra é contagiosa. Hoje, sabemos que o seu potencial de contagio é baixo, mas, antigamente, as pessoas ignoravam este fato e temiam muito serem contagiadas, de modo que os leprosos eram discriminados e tinham de viver completamente isolados da sociedade. Jesus teve muita compaixão dos leprosos, tanto que ele contrariou a tradição e se aproximou deles para tocá-los e também curá-los (Mt 8.1- 4; Lc 17.11-19). Jesus ainda contou uma parábola que tem como herói o humilde e desprezado Lázaro, que tinha lepra (Lc 16.19-31). Mostrando como aqueles que são considerados últimos aos olhos dos homens podem vir a ser os primeiros aos olhos de Deus (Lc 13.
Imagem
AMERICAN GANGSTAR Assisti esta ótima produção cinematográfica ontém. Na verdade, já tinha assitido. Entretanto, comprei o DVD, e assiti de novo. Este filme fala sobre a história real de Frank Lucas, um afro-americano, que era motorista de um grande gangster do Harlem, com ele tendo tudo aprendido, e, após a morte deste, o superado. Se tornou um traficante de "grande sucesso", enriquecendo-se rapidamente, e obtendo grande respeito de muitas pessoas, tanto pequenos quanto grandes. Um fato interessante na vida deste gangster é que ele procurava não ostentar sua riqueza em público, não costumava andar com criminosos, e tinha grande apreço por sua família. Uma das formas em que demonstrava tal apreço era justamente acompanhar sua mãe, e posteriormente, também sua esposa, todos os domingos de manhã, a uma igreja cristã. E é nisto que eu gostaria de meditar. Frank Lucas era talvez o maior traficante americano na ativa. Já havia matado a sangue frio. Seu milionário negócio causava a

Amor e ódio segundo John Stott

Imagem
AMOR E ÓDIO "A verdade é que os homens deveriam constituir o objeto do nosso 'amor' e do nosso 'ódio' ao mesmo tempo, pois são simultaneamente, objeto do amor e do ódio de Deus (embora o seu 'ódio' seja expresso como 'ira'). Amá-los é desejar ardentemente que se arrependam e creiam para serem salvos. Odiá-los é desejar, com idêntico ardor, que incorram no juízo divino se, obstinadamente, se recusarem a se arrepender e crer. Você já orou alguma vez pela salvação de homens perversos (por exemplo, de homens que blasfemam contra Deus ou que exploram seus companheiros como se estes fossem animais), pedindo que, se recusarem a salvação, o juízo de Deus recaia sobre eles? Eu já. É uma expressão natural de nossa fé em Deus, de que Ele é o Deus da salvação e do juízo, e que nós desejamos que sua vontade perfeita se faça". (STOTT, John. A mensagem do sermão do monte. Contracultura cristã. Ed. ABU, p. 117)

As Sete Cartas do Apocalipse

As Sete Cartas do Apocalipse Por Bispo José Ildo Swartele de Mello Introdução: Tem muita gente que imagina que o Apocalipse é um livro repleto de mistérios enigmáticos que somente os especialistas seriam capazes de decifrar, mas isto não é verdade, pois o próprio termo Apocalipse significa revelação. Sendo assim, o que estava oculto, agora, está sendo revelado; Os sete selos que lacravam o livro  foram rompidos pelo Cordeiro de Deus, revelando, assim, como ele próprio vencerá e julgará o mal para estabelecer a plenitude de seu reino de justiça e paz (5.1-14). Além disto, é preciso ter em mente que o Apocalipse são cartas endereçadas ao povo simples e sofredor das sete igrejas da Ásia Menor que viveram no primeiro século da era cristã. Portanto, foi escrito de tal maneira que essas pessoas humildes pudessem compreender sua mensagem. O livro é uma revelação de como o glorioso Senhor Jesus Cristo, o soberano dos reis da terra (1.4), promoverá juízos contra os malfeitores trazendo

Ativismo e objetivo segundo Grun

Imagem
ATIVISMO E OBJETIVO "Quem tem um objetivo diante dos olhos parte para ele de forma resoluta, mas sem aquela pressão contínua. Quem não conhece mais o objetivo, tenta preencher seu vazio com ativismo. Julga-se importante porque tem muita coisa para fazer. Quer provar para si mesmo que sua vida tem sentido. Está sempre ocupado com algo importante. Mas, quando olha mais de perto, vê que muitas vezes se ocupa com o vento. Com toda a sua ocupação, ele quer apenas cobrir o vazio que espreita por trás de sua agitação como um perigoso abismo. Paul Virilio exprimiu essa experiência: 'A velocidade provoca o vazio, o vazio incita a pressa". Quanto mais ativa uma pessoa, mais o vazio se instala nela. E ela mais uma vez busca preenchê-lo com atividade e agitação. Daí, surge um circulo vicioso que não consegue mais se desvencilhar. Nossa época está permeada por esse círculo vicioso de correria e vazio. Às vezes se tem a impressão de que nossa política perdeu o objetivo de vista e, por

Chamados à Santidade

Por José Ildo Swartele de Mello Chamados à santidade Deus nos chama à santidade: "Sede santos porque eu sou santo" (1Pe 1:16); E esta nossa vocação é reiterada pelo Apóstolo Paulo: "Esta é a vontade de Deus, a vossa santificação" (1Ts 4,3); "Porque não nos chamou Deus para a imundícia, mas para a santificação" (1Ts 4.7). Paulo afirma que Jesus deu a sua vida para promover não apenas a nossa salvação, mas também a nossa santificação (Ef 5,25-26). Jesus não apenas perdoa pecados, mas também transforma vidas (Rm 5.8). Jesus transformou pescadores comuns e m pescadores de homens (Mt 4.18-20). Transformou Simão em Pedro, Saulo em Paulo. Pois Jesus não apenas justifica, mas também regenera (2Co 5.17). Não apenas nos declara santos, mas também nos torna santos (Jo 15.3, Tt 3.5). Não apenas nos livra da condenação do pecado, mas também nos livra do domínio do pecado (Rm 6.14). Não apenas é Salvador, mas também é Senhor (Rm 10.9; Fl 2.10-11; 1Tm 6.15; Tg