Verdadeiras mães, verdadeiros pais
Quando Paulo escreveu sua primeira carta aos tessalonicenses ressaltou algumas questões do modo como ele os tratou. No que se refere à possibilidade de exigir da igreja a sua própria manutenção, ele ressaltou: “todavia nos tornamos dóceis entre vós, qual ama acaricia os seus próprios filhos” (1 Tess 2.7). Paulo continua sua epístola, ressaltando o procedimento dele e de seus companheiros perante os seus leitores, a ponto de dizer: “E sabeis, ainda, de que maneira, como pai a seus filhos...” (1 Tess 2.11). Ou seja, em uma rápida passagem, Paulo comparou a si mesmo e a seus companheiros pastores de mães e pais da nascente igreja em Tessalônica.
Creio que assim deve ser o coração pastoral. Ora, tratar a todos como verdadeiras mães, acolhendo, acariciando. Ora, como verdadeiros pais, exortando, aconselhando, protegendo. Não deve ser fácil para nenhum pastor assumir esta postura, mas é exatamente isso que Paulo disse de si mesmo e de seus companheiros.
Daí, a necessidade de pastores serem pessoas com alguma experiência de vida, maturidade, espiritualidade, para poder cumprir bem o seu papel. Vivemos tempos difíceis, em que os pastores já não são mais vistos assim pela sociedade. É preciso resgatar este comportamento entre os homens de Deus que lideram suas comunidades.
Falar em pai e mãe e falar um pouco da dimensão do masculino e do feminino no ministério. Paulo assumiu a ambos. E isso nada tem a ver necessariamente com o ministério feminino, pois à época que o santo apóstolo escreveu aquele nem existia ainda. Isso tem a ver com a postura em cada um dos líderes. Acolher e exortar, proteger e desafiar, são posturas que devem estar presentes em todos aqueles que pastoreiam a igreja de Deus.
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