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Mostrando postagens de agosto, 2014

Coração quebrantado

N ão é incomum ouvirmos de alguns pregadores evangélicos, dos quais eu me incluo, a exortação para uma vida santa e compromissada com o Senhor. De fato, sabemos que é alto o padrão evangélico de santidade. E quando digo evangélico, quero dizer referente ao evangelho, e não aos evangélicos em si. Entretanto, no fim de tudo, não há como não confessar a nossa própria incapacidade para as coisas divinas, para o alto padrão moral de Deus. E creio que isso nos deve levar ao que Paulo disse: "O bem que quero fazer, esse não faço..." Além do que, todos estamos sujeitos, em nossa vida, a estarmos submetidos ao inexplicável sofrimento que muitas vezes nos atinge, seja emocional, seja físico, seja de qualquer outra ordem. Fato é que há muito mais sofrimento e dor no mundo do que felicidade, alegria e contentamento. De modo que, a marca da religião cristã tem que ser a misericórdia para com o sofrimento humano, para com o sofrimento alheio. E nós também devemos colocar toda a nossa confi

Um pai segundo o coração do Pai

Portanto, vós orareis assim: Pai nosso, que está nos céus... (Mateus 6.9) Jesus nos ensinou a chamar a Deus de Pai. Não ensinou a chamar de mãe. Se quisesse, ele poderia ter feito isso, mas não o fez. Ele quebrou muitos paradigmas, mas não ao ponto de dizer que tanto fazia chamar a Deus de pai ou de mãe. Isso não significa, a meu ver, nenhum tipo de superioridade do homem em relação à mulher, mas sim que há algo referente ao comportamento masculino que do homem é exigido, e que tem o próprio Deus como modelo. Em tempos como os nossos, muitos não aceitariam este tipo de constatação baseada nas Escrituras, e este texto não pretende convencer ninguém, mas somente argumentar de maneira prática e devocional quais seriam as características de um “pai segundo o coração do Pai”. Um pai que siga o exemplo do nosso Grande Pai em seu ofício, em sua função. Como cristão que crê na autoridade das Escrituras, entendo que há algo no ofício de pai, que nos remete a Deus. Ou algo em Deus, que nos remet

Os significados teológicos da morte de Cristo na cruz

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A morte de Cristo não foi somente um acontecimento histórico, resultado da vida de alguém que pregou a justiça e o amor, e que confrontou a injustiça de muitos. Não. A morte de Cristo fazia parte de um plano eterno, realizado em favor da humanidade e de todo o “cosmos”, para que fosse operada a nossa salvação. É possível alguém passar anos a fio dentro de uma igreja e ainda assim não saber os efeitos a morte de nosso Senhor, dai o porquê de estudarmos alguns deles (este estudo não esgota um assunto tão denso, mas espero que estimule a curiosidade dos leitores para um aprofundamento). JESUS MORREU EM NOSSO LUGAR - SUBSTITUIÇÃO Jesus morreu em nosso lugar. Ele levou sobre si os nossos pecados para que nós não sofrêssemos as consequências deles, que seria a eterna separação de Deus. Segundo as Escrituras: “Cristo morreu por todos, logo, todos morreram” (2Co 5.14). Pedro ainda disse que Jesus “carregando ele mesmo em seu corpo, sobre o madeiro, os nossos pecados,