Islamismo tolerante

A mídia, como no programa Fantástico do domingo passado, está fazendo um esforço no sentido de se separar aquilo que é Islamismo dos atos terroristas que estão acometendo o mundo. O repórter do fantástico ontem até chegou a dizer dos terroristas: “Grupos estes que se dizem islâmicos...” fazendo uma apologia ao verdadeiro islamismo.

De fato, a imensa maioria dos muçulmanos não são violentos. Imaginem se um bilhão e seiscentas milhões de pessoas pegassem em armas e partissem para a guerra...

Entretanto, é preciso notar que estes grupos, Al Qaeda, Estado Islâmico, Boko Haram, Talibã, entre outros, representam um número muito grande de pessoas e instituições que utilizam da violência e da barbárie para impor o seu ponto de vista.

Eu chego então a singela conclusão (que pode estar errada, diga-se de passagem, aberto estou à correções) que há alguma brecha nesta religião que permita que determinadas interpretações venham dar origem a grupos assim.


Portanto, precisamos, a meu ver, incentivar e apoiar interpretações e versões mais brandas do Islã. Incentivar também que o Islã possa passar pelo seu “iluminismo”, separando estado de religião, respeitando o direito de opinião e a liberdade religiosa. Será que a educação ocidental terá alguma possibilidade de alterar esta mentalidade que entende que tudo e todos têm que se submeterem a Alá? Será que os islâmicos já produziram suas versões de Voltarie, Diderot, Montesquieu, Locke, entre outros?

As vezes, achamos que o nosso modo de vida é majoritário. Nos acostumamos a certas liberdades, e achamos que elas são evidentes para o mundo. Mas a democracia é um sistema frágil, sempre dependente da conscientização de seus integrantes, sempre sob ataques, e sempre em evolução (ou não). Basta lembrar que milhões de pessoas estão sob regimes socialistas/comunistas e outros milhões sob regime islâmico, somando bilhões de pessoas, que não gozam das mesmas liberdades. Talvez sejamos minoria e não tenhamos nos dado conta disso.

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