A difícil situação dos cristãos na Eritreia

De entre os migrantes cristãos assassinados pelo Isis encontravam-se pelo menos três eritreus, identificados no vídeo difundido pelos jihadistas. O P. Zerai diz que a persecução vivida pelos fiéis no seu país, que passou a ser conhecido por “Coreia do Norte da África”. Segundo os dados do mais recente relatório sobre a liberdade religiosa elaborado pela organização “Ajuda à Igreja que Sofre”, na Eritreia são cerca de 1.200 os cristãos detidos em prisões por motivos religiosos. “Muitos líderes cristãos, sobretudo pentecostais, foram detidos e torturados e alguns deles perderam ali a vida. Mesmo o Patriarca ortodoxo eleito canonicamente encontra-se agora em prisão domiciliária e foi substituído por um Patriarca próximo do regime”. O férreo controlo governativo afecta também a Igreja católica no país, cujas publicações “Culpados” que denunciam injustiças e abusos – foram encerradas há já 10 anos. “Proibiram-nos de publicar a tradução da Doutrina Social da Igreja em língua tigrinha. Os censores dizem que contêm temas políticos”. O P. Zerai teme possíveis reivindicações na sequência da carta pastoral escrita pelos quatro bispos da Eritreia em Junho de 2014: uma clara denúncia das difíceis condições em que se encontra a Igreja no país. “O regime ainda não reagiu porque não quer dar a impressão de ser vingativo. Mas os bispos estão à espera duma reacção no futuro”.

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