Vida à Toa - Poesias de Manuel Bandeira e Fernando Pessoa à luz da Bíblia

Por José Ildo Swartele de Mello


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Manuel Bandeira


Andorinha - Manuel Bandeira



Andorinha lá fora está dizendo: — "Passei o dia à toa, à toa!"

Andorinha, andorinha, minha cantiga é mais triste! Passei a vida à toa, à toa . . .

Observe que a expressão "Passei a vida à toa" é semelhante a “correr atrás do vento” do Livro de Eclesiastes. O pessimismo e a frustração de Bandeira também são compartilhados pelo autor de Eclesiastes, pelo menos, até certo ponto, porque, ao contrário de Bandeira, o autor de Eclesiastes não termina por aí, como veremos mais abaixo. Mas vamos continuar um pouco mais falando a respeito do pessimismo de Bandeira expresso em outros versos seus.

Pneumotórax - Manuel Bandeira



Febre, hemoptise, dispneia e suores noturnos. A vida inteira que podia ter sido e que não foi. Tosse, tosse, tosse. Mandou chamar o médico:


_ Diga trinta e três.

_ Trinta e três . . . trinta e três . . . trinta e três . . .

_ Respire....

_ O senhor tem uma escavação no pulmão esquerdo e o pulmão direito infiltrado.

_ Então, doutor, não é possível tentar o pneumotórax?

_ Não. A única coisa a fazer é tocar um tango argentino.

O pessimismo e a frustração de Bandeira estão bem evidentes também nas seguintes frases de seu famoso poema “Pneumatotórax”: “A vida inteira que podia ter sido e que não foi” e “A única coisa a fazer é tocar um tango argentino”. A vida foi uma frustração e a morte está batendo a porta, e, para o autor, a morte põe fim a tudo. Ele não cogita de Deus e nem da eternidade. Ele não tem esperança. Para ele, a única coisa que resta a fazer é “tocar um tango argentino”. Notar que o tango é geralmente uma canção triste e melancólica. A frase "a vida inteira que podia ter sido e que não foi" é bem diferente da de Paulo que quando soube que iria morrer disse: "Combati o bom combate, completei a carreira e guardei a fé" (2 Tm 4.7). Paulo estava certo de ter combatido o bom combate e completado a carreira ou corrida de sua vida. Não importa se a corrida é longa como uma maratona ou curta como a de 100 metros, mas a diferença estar em completar devidamente a nossa corrida. Que diferença entre os que correm como cristãos e os que correm sem Deus neste mundo. Diante da morte é que se vê quem é quem. Paulo, confiante de ter vivido uma vida segundo o propósito divino, está seguro em relação a recompensa que lhe aguarda: "Já agora a coroa da justiça me está guardada, a qual o Senhor, reto juiz, me dará naquele Dia" (2 Tm 4.8).


Poema do Beco - Manuel Bandeira



Que importa a paisagem, a Glória, a baía, a linha do horizonte?


_ O que eu vejo é o beco.

No Poema do Beco, Bandeira, com maestria, contrasta “a paisagem, a glória, a baía e a linha do horizonte” com o “beco”. O primeiro verso é mais longo para falar da glória e a vastidão da paisagem da baía, em contrapartida, o segundo e último verso é curto, para ressaltar os limites e as restrições de existência humana. Outro contraste interessante se observa no uso das vogais. Há uma predominância de vogais abertas no primeiro verso enquanto que, no segundo verso, predominam as vogais fechadas.


Pasárgada - Manuel Bandeira



Vou-me embora pra Pasárgada

Lá sou amigo do rei

Lá tenho a mulher que eu quero

Na cama que escolherei

Vou-me embora pra Pasárgada


Vou-me embora pra Pasárgada
Aqui eu não sou feliz

Lá a existência é uma aventura

De tal modo inconsequente

Que Joana a Louca de Espanha

Rainha e falsa demente

Vem a ser contraparente

Da nora que eu nunca tive



E como farei ginástica

Andarei de bicicleta

Montarei em burro brabo

Subirei no pau-de-sebo

Tomarei banhos de mar!

E quando estiver cansado

Deito na beira do rio

Mando chamar a mãe-d'água

Pra me contar as histórias

Que no tempo de eu menino

Rosa vinha me contar



Vou-me embora pra Pasárgada

Em Pasárgada tem tudo

É outra civilização

Tem um processo seguro

De impedir a concepção

Tem telefone automático

Tem alcaloide à vontade

Tem prostitutas bonitas

Para a gente namorar




E quando eu estiver mais triste

Mas triste de não ter jeito

Quando de noite me der

Vontade de me matar

-- Lá sou amigo do rei --

Terei a mulher que eu quero

Na cama que escolherei

Vou-me embora pra Pasárgada

Já, em “Pasárgada”, Bandeira descreve a utopia hedonista de um existencialista que vive cogitando apenas dos prazeres carnais. O curioso é que, até mesmo em Pasárgada, o poeta pressente a tristeza, e, deprimido, tem vontade de se matar. “Pasárgada” não é suficiente para o homem que foi criado à imagem de Deus e que tem potencial para o Eterno. Pois só o Eterno pode preencher o vazio, satisfazer plenamente e dar sentido a vida.



O rei Salomão, em Eclesiastes, parece viver em “Pasárgada”, com a vantagem de que ele não é apenas amigo do Rei, pois, de fato, é o próprio Rei. Tendo o privilégio de usufruir de todos os prazeres e experiências que o poder, o sucesso e as riquezas podem proporcionar ao ser humano (Ec 2). Mas, mesmo assim, no final das contas, ele chega a conclusão de que a vida “debaixo do sol” é “vaidade”, “futilidade”, algo como “correr atrás do vento” (Ec 2.11).



A expressão “debaixo do sol” aparece 30 vezes em Eclesiastes, servindo para delimitar o campo de abordagem das considerações de Salomão a respeito da vida, ou seja, a vida vivida em termos do aqui e agora, sob o prisma existencialista, materialista e hedonista; sim, este tipo de vida sem Deus é que deve ser considerado vaidade. Este pessimismo é semelhante ao de Manuel Bandeira, com o diferencial de que Salomão não pára por aí, pois o seu propósito é levar-nos numa viagem que passa pela angústia da conclusão de que a vida materialista é mera vaidade, com o objetivo de preparar o caminho que nos conduz à uma busca mais profunda sobre nossa razão de ser e existir.



Salomão quer que "caiamos na real" para não nos iludirmos com os prazeres e conquistas do aqui e agora, a fim de que possamos elevar os nossos olhos para além do sol em busca do propósito real e transcendente de nossas existências. Pois a vida não se resume ao debaixo do sol. Deus existe e colocou o infinito no coração do homem (Ec 3.11), de modo que o efêmero não pode satisfazer aquele que tem vocação para o Eterno! Fomos criados por Ele e para Ele (Cl 1.16). Portanto, somente em Deus é que o homem pode encontrar o verdadeiro sentido de sua existência.



Salomão conclui Eclesiastes com a seguinte afirmação: “porque Deus há de trazer a juízo todas as obras até as que estão escondidas, quer sejam boas, quer sejam más” (Ec 12.14). Pois se Deus existe, se há um dia de juízo final, se há um mundo porvir e se existe a ressurreição dos mortos, então, cada ato humano se reveste de valor e significado que vão muito além dos limites alcançados pelos raios do sol. À luz desta realidade espiritual, evemos ser “firmes e constantes, sempre abundantes na obra do Senhor, sabendo que, no Senhor, o nosso trabalho não é em vão” (1 Co 15.58), ou seja, a nossa existência não é vaidade sob o ponto de vista do “além do sol” e da perspectiva da eternidade.



Jesus resumiu a mensagem de Eclesiastes e a própria questão na seguinte frase: “Que aproveita ao homem ganhar o mundo inteiro e perder a sua alma?" (Mc 8.36)



Poema Tirado de uma Notícia de Jornal - Manuel Bandeira



João Gostoso era carregador de feira-livre e morava no morro da Babilônia num barracão sem número. Uma noite ele chegou no bar Vinte de Novembro

Bebeu

Cantou

Dançou

Depois se atirou na Lagoa Rodrigo de Freitas e morreu afogado.

Se até em Pasárgada o amigo do rei encontra tristeza, o que dizer então de um "João Ninguém"? João Gostoso só é notícia quando morre tragicamente. Aquela música de Chico Buarque intitulada “Contramão” parece descrever uma cena semelhante, onde o operário acaba morrendo "na contramão atrapalhando o trânsito".


Bandeira, com maestria, descreve no primeiro verso a triste e dura vida do "João Gostoso". Repare que o primeiro verso é longo em relação aos demais, principalmente em relação aqueles versos curtos de uma só palavra que descrevem os momentos de prazer do indivíduo: "bebeu", "cantou" e "dançou". "João" é nome comum. Nada se diz a respeito de seu sobrenome. "Gostoso" é o apelido. Em outras palavras trata-se de um "João Ninguém" para o mundo da mídia que costuma exaltar e noticiar apenas as grandes personalidades. O João Gostoso só aparece na mídia quando morre. Muito provavelmente porque sua morte foi um suicídio, fruto de seu desespero, e também porque aconteceu num lugar chique! Ele viveu no morro, morou num barracão sem número, mas morreu na "Lagoa Rodrigo de Freitas". A tal "lagoa", sim, tem nome e sobrenome! Não é de admirar que Bandeira em tão poucas linhas consiga retratar a tristeza de toda uma vida, que simboliza a de tantos, e, não apenas isto, mas também a crueldade e a injustiça de nossa sociedade?! Até aí, temos de concordar com Bandeira. Ele é feliz no diagnóstico, mas para por aí. Bandeira não apresenta o remédio e nem nos dá esperança, ele apenas descreve, de um modo poético, o grave problema.



No entanto, o autor de Eclesiastes vai mais adiante, primeiro, por ressaltar que a aparente vantagem do rico sobre o pobre se desfaz diante da morte que iguala a todos: "Tudo caminha para um mesmo lugar: tudo vem do pó e tudo volta ao pó" (3.20); a tragédia da morte leva a conclusão de que é melhor ser um pobre vivo do que um rei morto (9.4). Além disto, Eclesiastes nos quer conduzir a Deus: "Lembra-te do teu criador!" (Ec 12.1). Realmente, a vida vivida sem Deus é caracterizada por injustiças, sofrimentos, tristezas, e desespero, não parecendo fazer sentido. Mas, em Deus, encontramos salvação, paz, alegria e esperança. Passamos a encarar tudo na vida a partir do prisma da eternidade, o que dá ânimo e força para viver melhor a vida no presente, pois cada copo com água que venhamos a dar a alguém se reveste de significado eterno, não é vão no Senhor: “E qualquer que tiver dado só que seja um copo d’água fria a um destes pequenos, em nome de discípulo, em verdade vos digo que de modo algum perderá o seu galardão” (Mt 10:42 e ver também 1 Co 15.8). Encontramos em Deus nossa vocação como agentes do Reino de Deus, como testemunhas de Cristo (Mt 4.19; Mt 28.18-20; At 1.8).



O autor de Eclesiastes fala da vaidade da vida vivida debaixo do sol. Pois, se Deus não existisse e se tudo se resumisse ao aqui e agora, então, a vida não faria sentido e tudo seria vaidade. Já, Jesus, em Mc 8.36, resume a mensagem de Eclesiastes, fazendo alusão ao verso 1.3, dizendo: “Que proveito há em alguém ganhar o mundo inteiro e perder a sua alma”. Verdadeira paz e felicidade só encontramos em Deus, como bem ressaltou Agostinho de Hipona: "Tu nos fizestes para Ti, ó Deus, e inquieta estará a nossa alma até que repouse em Ti"... "Quando eu estiver todo em Ti, não mais haverá tristeza nem angústia; inteiramente repleta de Ti, a minha vida será vida plena"!

Fernando Pessoa

Já Fernando Pessoa não era pessimista e individualista como Manuel Bandeira, pois ele foi um idealista. Embora seus ideais de vida sejam nacionalistas e não tenham, aparentemente, nada a ver com o Evangelho, ele parece ter bebido da fonte de inspiração cristã para compor alguns de seus mais belos poemas. Só como exemplo, observe as semelhanças existentes entre as frases de Jesus registradas em Marcos 8:34-37 e alguns versos deste admirável poeta.


Jesus, dirigindo-se aos que queriam segui-lo, deixou claro que o sacrifício não seria pouco: “Se alguém quer vir após mim, a si mesmo se negue, tome a sua cruz e siga-me” (Mc 8.34), pois a vida plena e verdadeira só pode ser encontrada através da renúncia da vida mesquinha e rasteira. E Pessoa diz algo semelhante nos célebres versos do poema “Navegar é preciso”:


... Viver não é necessário; o que é necessário é criar.

Não conto gozar a minha vida; nem em gozá-la penso.

Só quero torná-la grande,

Ainda que para isso tenha de ser o meu corpo e a (minha alma) a lenha desse fogo.

Só quero torná-la de toda a humanidade;

Ainda que para isso tenha de a perder como minha...


Jesus desafia seus discípulos a tomarem suas cruzes para segui-lo. Pessoa também fala sobre o doloroso martírio: "ainda que para isso tenha de ser o meu corpo e a (minha alma) a lenha desse fogo". E não para por aí na descrição do alto custo implícito na frase “Navegar é preciso”:


MAR PORTUGUÊS


...Quantas noivas ficaram por casar

Para que fosses nosso, ó mar!

Valeu a pena? Tudo vale a pena

Se a alma não é pequena.

Quem quer passar além do Bojador

Tem que passar além da dor...


Fernando Pessoa sabe que tamanho sacrifício parece loucura aos olhos de muitos, por isto escreve:


QUINTA / D. SEBASTIÃO, REI DE PORTUGAL

Louco, sim, louco, porque quis grandeza

Qual a Sorte a não dá.

Não coube em mim minha certeza;

Por isso onde o areal está

Ficou meu ser que houve, não o que há.


Minha loucura, outros que me a tomem

Com o que nela ia.

Sem a loucura que é o homem

Mais que a besta sadia,

Cadáver adiado que procria?

Muitos consideraram loucura a atitude dos discípulos de abandonarem tudo para seguir a Jesus. A cruz sempre foi “escândalo para os judeus e loucura para os gregos” (1Co 1.23). Uma alma pequena não está disposta a pagar o preço. Ela pensa que seria um desperdício e que não valeria a pena correr o risco, pois para ela o que conta mesmo é aquela máxima: “mais vale um pássaro na mão do que dois voando”. No entanto, o que se acovarda, jogando na retranca em defesa de sua vida, acaba, de fato, perdendo-a, por viver muito aquém do seu potencial, ao ponto de merecer ser descrito como “cadáver adiado que procria”. Portanto, navegar é preciso em busca do seu grande ideal, meramente viver não é preciso!vocação do homem vai além da mera existência, pois ele é muito “mais que a besta sadia”!


Jesus também diz que o sacrifício é algo que "vale a pena", mas não por causa das conquistas e glórias do Reino de Portugal, "pois que aproveita ao homem ganhar o mundo inteiro e perder a sua alma?" (Mc 8.36). Para Cristo, a renúncia e o sacrifício valem a pena, por uma causa de um Reino e uma glória muito superiores, cujos dividendos ultrapassam os limites da morte, estendendo-se pela eternidade a fora: "quem perder a vida por causa de mim e do evangelho, salva-la-á". (Mc 8:35).

Conclusão:

Manuel Bandeira, Fernando Pessoa e Eclesiastes falam sobre uma vida à toa, uma vida de vaidades. Bandeira e Pessoa não cogitam de Deus, falam da vida apenas em termos do aqui e agora. A diferença básica é que Bandeira é hedonista e pessimista, enquanto Pessoa é idealista e otimista, buscando grandeza em viver por causas mais nobres e humanitárias, seu pessimismo se restringe ao indivíduo que vive para si mesmo.

O autor de Eclesiastes fala da vaidade da vida vivida debaixo do sol, quer o indivíduo seja hedonista, quer seja idealista. Não é que não exista diferença entre um e outro; Parece mais sublime a vida do idealista. Mas, se Deus não existisse e se tudo se resumisse ao aqui e agora, então, a vida não faria sentido e tudo seria vaidade. Já, Jesus, em Mc 8.36, resume a mensagem de Eclesiastes, fazendo alusão ao verso 1.3, dizendo: “Que proveito há em alguém ganhar o mundo inteiro e perder a sua alma”. Verdadeira paz e felicidade só encontramos em Deus, como bem ressaltou Agostinho de Hipona: "Tu nos fizestes para Ti, ó Deus, e inquieta estará a nossa alma até que repouse em Ti"... "Quando eu estiver todo em Ti, não mais haverá tristeza nem angústia; inteiramente repleta de Ti, a minha vida será vida plena"!
Jesus oferece uma vida abundante (Jo 10.10). Paulo, em 1 Cor 15.58, concluindo o capítulo que trata sobre a esperança da ressurreição, encoraja os cristãos a continuarem vivendo uma vida plena, pois vale a pena devido a grande recompensa final: “Portanto, meus amados irmãos, sede firmes e constantes, sempre abundantes na obra do Senhor, sabendo que, no Senhor, o vosso trabalho não é em vão”. Sendo assim, não é em vão e nem é é à toa a vida e o trabalho de alguém que está em Cristo. E, neste mesmo sentido, o autor de Eclesiastes termina seu livro dizendo que é dever de todo homem temer a Deus, advertindo para o dia do Juízo Final. Diante desta perspectiva, sob o prisma da eternidade e das promessas bíblicas, cada ato cristão, desde o mais singelo como dar um copo d’água para alguém, se reveste de grande significado. Nisto vemos como uma dona de casa cristã, por exemplo, pode viver uma vida abundante, cheia de fé, dando testemunho de Cristo no convívio com seu marido, na criação de seus filhos, na caridade praticada aos vizinhos dentro de suas próprias possibilidades. Sua vida é um sinal do Reino! Não podemos nunca desprezar a manifestação do Reino de Deus nas pequenas coisas da vida como aprendemos na parábola que compara o Reino a um grão de mostarda (Mt 13). Não ignore o potencial daquilo que parece ínfimo, pois é do pequeno que se faz o grande! Cinco pães e dois peixinhos são insignificantes para alimentar uma multidão de mais de 5 mil pessoas, mas Jesus os recebe com gratidão, como sinais da providência divina, e bem sabemos qual o resultado disto! A grandeza da existência humana não pode ser devidamente apreciada sob o prisma materialista, pois só da perspectiva divina é que pe possível dimensionar o valor de cada ato humano.
Então, vivamos uma vida que realmente valha a pena, de tal modo que, no final, sejamos capazes de dizer como o Apóstolo Paulo: "Combati o bom combate, completei a carreira, guardei a fé" (2 Tm 4.7). Busquemos o Reino de Deus em primeiro lugar, ajuntando tesouros no céu, dando testemunho cristão em todas as circunstâncias. Lembrando que, quer estejamos na escola, quer no ambiente de trabalho, ou em qualquer outro lugar, não estamos ali por acaso ou somente para aprender, conquistar nosso ganha pão ou por mera distração, pois o motivo maior é o de servirmos como testemunhas de Cristo em todo tempo e lugar, como uma presença abençoadora, cumprindo nossa missão como sal da Terra e luz do Mundo (Mt 5.14-16), conscientes de que uma vida à serviço do Criador jamais será à toa (1Co 15.58).

Por Bispo José Ildo Swartele de Mello
http://escatologiacrista.blogspot.com/

Veja também:

Mensagem sobre poesias de Fernando Pessoa comparadas com a mensagem de Cristo: http://imeldemirandopolis.blogspot.com/2009/03/poesias-de-fermamdo-pessoa-e-mensagem.html

e Poesias de Bandeira à luz de Eclesiastes: http://imeldemirandopolis.blogspot.com/2009/04/poesias-de-manuel-bandeira-luz-de_03.html

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