A oração, segundo Tom Wright

SOBRE ORAÇÃO




"Observe, no entanto, o seguinte: não há nada de errado em usar palavras escritas por outra pessoa. Na verdade, o erro está em não usar. Alguns cristãos podem sustentar durante algum tempo uma vida de oração através de seus p, próprios recursos, do mesmo modo que alguns montanhistas (eu conheci um) podem caminhar descalços por entre as terras escocesas. A maioria de nós, no entanto, precisa usar botas. Isso não significa quen não queremos caminhar ao contrário, usamos botas justamente porque queremos.

Este apelo em um propósito específico: o número crescente de cristãos em muitos países que, sem perceber, está absorvendo um elemento da cultura moderna contemporânea (a mistura de romantismo e existencialismo que mencionei anteriormente) como se esse conceito fizesse parte do próprio cristianismo. É para essas pessoas que me dirijo agora. Vejam bem, não há nada de errado - no uso de palavras, formas, orações ou sequências de orações escritas por outras pessoas, que viveram séculos atrás. Na verdade, a idéia de que sempre devo orar com minhas próprias palavras e fazer minha própria devocional a cada manhã, e se não fizer isso é porque estou espiritualmente preguiçoso ou deficiente, tem a marca do orgulho humano, de querer fazer as coisas do meu jeito, de justificação pelas obras..."
(N. T. WRIGHT. Simplesmente Cristão. Ed. Ultimato. p. 177/178)

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