Dois mil anos de harmonização transformaram o subversivo Deus do deserto, Javé, num Deus caseiro, domesticado.
Bom para casamentos e feriados nacionais.
Os poderosos respiram aliviados e a geração jovem afasta-se.
Mas enquanto eles ainda negociam o preço dos seus templos de ouro, nas suas costas, os pobres do Terceiro Mundo redescobrem Deus.
O Deus verdadeiro, incômodo, Deus de Moisés e dos Profetas que cheira a esterco de cabrito, o Deus de Jesus de Nazaré, o Deus anticonvencional, indomesticável da Bíblia.
(Renold J. Blank. Deus. Uma proposta alternativa. Ed. Paulus. p. 9)
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