Educação divertida

Ensinar e aprender têm que ser uma atividade prazerosa.

Outro dia, minha filhotinha pediu para fazer uma brincadeirinha com o papai.

A brincadeira envolvia mostrar figuras de uma carta utilizada para alfabetização. Ela adora brincar disso.

Para ela, é um jogo, uma brincadeira. E ela aprende brincando.

O processo de aprendizado deveria envolver sempre este tipo de emoção.

Quando vejo crianças carregando pilhas de livros, com aquela cara de cansados e exaustos porque estudaram muito, para corresponderem a uma demanda de mercado, sinceramente, fico indignado.

Aprender deveria ser um processo lento e divertido, seja na física, na química, na matemática, em qualquer matéria.

A educação bancária de nosso tempo é terrível. O professor deposita o conteúdo e saca no dia da prova. Não que eu seja contra avaliação, nem tenho competência para analisar isso. Mas sei que se o processo educativo fosse melhor, seria mais fácil avaliar e ser avaliado.

Ou então ocorre como na famosa comparação de Rubem Alves. É tanta “comida” que se dá para o aluno, e depois pede-se que ele “vomite” tudo na prova.

O triste disso tudo é que, passada a avaliação, o aluno faz questão de esquecer tudo o que estudou.

Estudar tem que ser divertido, tem que ter emoção e alegria. Isso sim, é sério.

Obs: claro que, nesta meditação, estou pensando naqueles alunos que têm acesso à uma educação dita de qualidade.

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