Religiões Radicais

Uma pessoa tem a vida um tanto quanto desregrada. Sua família, seu casamento, seu emprego, sua vida pessoal, tudo vai mal. Talvez tenha dívidas, ações na justiça, entre outras coisas. As religiões radicais vão ajudar a resolver tal situação. Vão ordenar a vida de tal pessoa, organizar, melhorar.

Entretanto, tais religiões radicais passam a tolher a liberdade dos seus fiéis, primeiramente a liberdade de pensamento. E como pensar é o que nos faz humanos, diferentes de todas as outras espécies, tais pessoas têm sua humanidade relegada ao comando de outras pessoas. Há o risco de se tornar parcial ou totalmente escravizada, e intolerante para com todos aqueles que não sustentam a mesma identidade religiosa que a sua. Essa é a essência do fanatismo. Tudo o que tais pessoas passam a pensar em termos de dogmas, doutrinas, opiniões, tem que estar de acordo com o que pensa a liderança de tais igrejas.

E é trabalhado muito o elemento culpa nestas comunidades. "Lembre-se de onde e como você estava"! Deus te ajudou (na verdade, o que querem dizer é "olha como te ajudamos". E aí, a culpa associada ao medo de que algo pior venha a ocorrer no caso de uma eventual rebeldia, tais pessoas se permitem escravizar por anos a fio.

Outra liberdade que passa a ser tolhida é a de ação. Para tudo, há a necessidade de uma especial autorização. Onde trabalhar, quando e para onde viajar, com quem casar, que curso estudar. Tudo fica dependendo do criterioso análise dos líderes do movimento.

Não há nada errado se aconselhar com pessoas mais experientes, e até desejável que assim o seja. Para isso existem os presbíteros (anciãos). Para a aconselhar. Mas nestas religiões abusivas, cada aspecto da vida do fiel passa a ser controlado.

Só há um jeito de escapar de religiões assim. É conhecendo profundamente a graça e o amor de Deus. É sabendo que Deus não é carrasco, mas sim um Pai de amor. É sabendo que a salvação é pela graça. Não é fácil a recuperação de quem passou por lugares assim, mas o amor de Deus tudo pode!

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