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O conceito de propiciação em John Stott

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  John Stott, ao comentar o versículo 2 do Capítulo 2 da epístola de João, menciona que o termo “propiciação” (do substantivo grego “hilasmos”) expressava no paganismo a ideia de oferta a uma divindade irada, quase que o pagamento de um suborno. Assim sendo, diante da grosseria de tal ideia aplicada ao Deus das Escrituras Sagradas, muitos teólogos abandonaram a ideia de “propiciação” com o intuito de apaziguar uma divindade, e trocaram pela ideia de expiação, ou de purificação, no sentido de se livrar da culpa. Seria que como um ritual de purificação, porém, sem ter a Deus como objeto. Entretanto, Stott ressalta que, embora se possa dar valor a tal interpretação, e que, mesmo não havendo uma ideia explícita de que Deus seja o objeto da propiciação, é muito clara no Novo Testamento a ideia da ira de divina. Logo, no mínimo, há a necessidade que tal ira seja afastada a fim de que haja perdão, e que efetivamente o foi pelo sacrifício de Cristo. Logo, percebe-se que Stott não des...