Capitalismos e socialismos...
Particularmente, não penso que demonizar o capitalismo e santificar o comunismo resolva o problema da injustiça no mundo.
Pensar apaixonadamente sobre este assunto não resolve o problema.
Chega a ser um pouco maniqueísta, data vênia.
Quando Jesus pregou sobre o amor ao dinheiro, o fez quando o sistema econômico não era capitalista.
Daí, amor ao dinheiro, ao poder, à exploração, está no homem desde sempre.
E esteve também entre as lideranças comunistas deste mundo.
Portanto, não importa qual o sistema econômico vigente, o problema está na ambição existente no próprio coração do homem, a quem nosso Senhor sempre se dirigiu para que se convertesse.
O comunismo, enquanto sistema econômico mostrou-se totalmente ineficaz, e caiu pela sua própria ineficiência.
Hoje, as maiores potências comunistas, acabaram abrindo seus mercados, não obstante o fechamento político.
Precisam levantar muros em torno de suas ilhas capitalistas, caso contrário a multidão de miseráveis do continente acabariam inundando tais lugares de pessoas.
Nem os pobres de tais países acreditam no sistema comunista.
Enquanto sistema de governo, o comunismo mostrou-se monstruoso, mais intolerante e violento do que o sistema que visava combater.
Alguns de seus líderes viveram como reis na terra.
Assim como o apocalipsismo tenha sido uma tendência do ressentimento judaico contra Roma, talvez o comunismo seja o ressentimento dos intelectuais contra um sistema que dizem odiar (entretanto, Roma caiu... e a URSS também...)
E digo isso, sem nenhuma glorificação do capitalismo em si.
A propriedade privada e a livre iniciativa, que são características próprias de uma economia de mercado, não são ruins em si mesmas, e, penso, nem proibidas pela Escritura.
O abuso delas é que o são. Daí, sempre a necessidade de uma potencialidade interventiva do Estado.
Parece-me que a radical planificação da economia, própria dos regimes comunistas, é que se mostrou bastante ineficaz.
Detestaria um estado que me dissesse o que eu devo fazer, onde devo trabalhar, etc.
O comunismo quis a divisão dos bens, a solidariedade, a união de todos os povos.
Ocorre que falhou miseravelmente na promoção de tais objetivos.
É ingênuo pensar que dez, vinte ou cinqüenta anos de ditadura do proletariado tornariam o ser humano mais caridoso, mais justo, menos egoísta.
Somente o evangelho pode transformar o homem.
Se os homens vão dividir seus bens, o farão por amor, por resposta ao evangelho; não por um sistema econômico autoritário (e, se assim o for, isto bem algum trará para as almas de tais homens).
O socialismo, enquanto utopia da bondade, do amor, da fraternidade, da compreensão, é totalmente de acordo com o espírito do evangelho.
Daí, eu ser totalmente favorável ao socialismo utópico.
Mas o socialismo, enquanto sistema econômico e político real, conforme o que vimos pela história, este, no meu sentir, é incompatível com o evangelho.
Pensar apaixonadamente sobre este assunto não resolve o problema.
Chega a ser um pouco maniqueísta, data vênia.
Quando Jesus pregou sobre o amor ao dinheiro, o fez quando o sistema econômico não era capitalista.
Daí, amor ao dinheiro, ao poder, à exploração, está no homem desde sempre.
E esteve também entre as lideranças comunistas deste mundo.
Portanto, não importa qual o sistema econômico vigente, o problema está na ambição existente no próprio coração do homem, a quem nosso Senhor sempre se dirigiu para que se convertesse.
O comunismo, enquanto sistema econômico mostrou-se totalmente ineficaz, e caiu pela sua própria ineficiência.
Hoje, as maiores potências comunistas, acabaram abrindo seus mercados, não obstante o fechamento político.
Precisam levantar muros em torno de suas ilhas capitalistas, caso contrário a multidão de miseráveis do continente acabariam inundando tais lugares de pessoas.
Nem os pobres de tais países acreditam no sistema comunista.
Enquanto sistema de governo, o comunismo mostrou-se monstruoso, mais intolerante e violento do que o sistema que visava combater.
Alguns de seus líderes viveram como reis na terra.
Assim como o apocalipsismo tenha sido uma tendência do ressentimento judaico contra Roma, talvez o comunismo seja o ressentimento dos intelectuais contra um sistema que dizem odiar (entretanto, Roma caiu... e a URSS também...)
E digo isso, sem nenhuma glorificação do capitalismo em si.
A propriedade privada e a livre iniciativa, que são características próprias de uma economia de mercado, não são ruins em si mesmas, e, penso, nem proibidas pela Escritura.
O abuso delas é que o são. Daí, sempre a necessidade de uma potencialidade interventiva do Estado.
Parece-me que a radical planificação da economia, própria dos regimes comunistas, é que se mostrou bastante ineficaz.
Detestaria um estado que me dissesse o que eu devo fazer, onde devo trabalhar, etc.
O comunismo quis a divisão dos bens, a solidariedade, a união de todos os povos.
Ocorre que falhou miseravelmente na promoção de tais objetivos.
É ingênuo pensar que dez, vinte ou cinqüenta anos de ditadura do proletariado tornariam o ser humano mais caridoso, mais justo, menos egoísta.
Somente o evangelho pode transformar o homem.
Se os homens vão dividir seus bens, o farão por amor, por resposta ao evangelho; não por um sistema econômico autoritário (e, se assim o for, isto bem algum trará para as almas de tais homens).
O socialismo, enquanto utopia da bondade, do amor, da fraternidade, da compreensão, é totalmente de acordo com o espírito do evangelho.
Daí, eu ser totalmente favorável ao socialismo utópico.
Mas o socialismo, enquanto sistema econômico e político real, conforme o que vimos pela história, este, no meu sentir, é incompatível com o evangelho.
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