Da intenção do coração



“Porque o Senhor não vê como vê o homem, pois o homem olha para o que está diante dos olhos, porém, o Senhor olha para o coração...” (o Profeta Samuel).


Segundo o profeta Samuel, o nosso interior, diante de Deus, é muito mais importante e relevante do que nossa aparência. O evangelista Mateus nos diz que Cristo ensinou que felizes eram os puros de coração. O apóstolo Paulo nos ensinou que, quer seja comendo, quer bebendo, seja fazendo qualquer outra coisa, que o seja para a glória de Deus. Jesus, quando esteve sobre a face da terra, disse aos fariseus que eles deveriam limpar primeiro o interior do copo, do que o exterior.

Por isso, ao meditar nestas e em tantas outras passagens bíblicas, convido a você que juntos aceitemos o desafio de, em todos os momentos de nossa vida, fazermos uma auto-análise de nossas intenções na presença do Senhor. Com que intenção nós temos vivido nossas vidas? Com amor? Com egoísmo? Com caridade? Com “vontade de aparecer?” Pois pecados não são meros atos que violam as leis exteriores como não roubar, não matar, etc; mas também aquelas coisas aparentemente boas, mas não feitas com boa intenção. Quando dermos a devida atenção à via mística, à possibilidade de Deus transformar os nossos corações, toda discussão sobre “fé e obras” perde o sentido, pois a deslocaremos para a transformação do ser diante de Deus e de toda a humanidade.

Certo filósofo disse que ter o coração puro era querer a Deus e somente a Ele (Kierkeegard); outros disseram que se buscássemos a Deus em tudo quanto fizéssemos, lá Ele estaria.

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