Sobre o absurdo desta vida



Houve um homem chamado João Batista.

Disseram sobre ele que desde o ventre da mãe foi cheio do Espírito Santo.

Que seu ministério foi grandioso, e que ele desafiou tanto grandes, quanto pequenos para que se arrependessem de suas maldades.

Aconselhou pequenos, comerciantes, soldados, todos do povo.

Provocou também o espanto em autoridades religiosas de então.

O próprio Jesus disse que, dentre os nascidos de mulher, ninguém foi maior do que ele.

Entretanto, em certa ocasião, ele confrontou o pecado de determinado governante, e este, aborrecido, o encerrou na prisão.

Como se isso não bastasse, este governante fez uma promessa absurda a uma jovem leviana, que acabou por pedir a cabeça de João Batista em um prato.

E por conta de tal promessa acabou por ordenar a sua execução.

Ou seja, uma vida íntegra, do começo ao fim, um ministério eficaz, alguém comissionado pelo próprio Senhor, o maior dentre os nascidos de mulher, morto em uma fétida prisão, por ordem de um rei bêbado, por conta da dança lasciva.

A história de João Batista já é suficiente para desbancar aquela teologia ingênua, da causa e efeito, como se, alguém, após viver determinada vida (causa) certamente, nesta vida, terá determinado resultado (efeito).

E muitos ficam decepcionados com promessas feitas por líderes religiosos dispostos a explorar o povo, mas promessas estas que nunca foram feitas pelo Senhor.

Nós não temos o controle de nada. Podemos, a exemplo do Batista, viver uma vída íntegra, abençoada, e ainda assim, morrermos, aos olhos do mundo, miseravelmente; mas temos a promessa de que estaremos sempre com o Senhor, e isto basta.

Mas alguém pode questionar... "poxa, João Batista viveu a vida que viveu, e morreu desta forma?...Que absurdo!!!!"

Pois é, caro amigo... como dizia um pastor, amigo meu... "bem vindo ao mundo dos adultos..."

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