Reflexões acerca de Jó


"...para apartar o homem do seu desígnio, e livrá-lo da soberba..." (Jó 33.17).


Jó tinha muita justiça pela qual se gloriar na presença dos homens.

Ele, de fato, era homem justo e bom...

Ajudava as viúvas, os órfãos...


Era justo com os seus empregados, com os cidadãos de sua cidade...

Tinha uma família exemplar, e era temente a Deus...

Por isso, Ele podia se sentir injustiçado...

Com tanta calamidade ocorrendo na vida dele...

Entretanto...

Sua justiça própria era tão grande...

A ponto dele ressaltá-la diante dos homens e do Senhor...

Como que dizendo...

Que era injusto ser tratado daquele jeito...

Uma coisa é se considerar justo diante dos homens...

Jó, realmente tinha do que se gloriar ante a seus semelhantes...

Outra coisa muito diferente...

Seria querer ressaltar a justiça própria diante de Deus...

Sua Santidade não se pode alcançar...

Nossa justiça própria nada é diante da d'Ele...

Por isso, em meio à toda justiça de Jó...

Em relação às suas próprias boas obras...

Ele ainda tem aquele pensamento mecanicista de que, feitas boas obras, o resultado necessariamente seria justo, bom e perfeito...

Ele disse que esperava uma coisa, mas veio outra diferente...

Não é assim...

Duas coisas que precisamos aprender...

Ninguém é tão justo a ponto de ser mais justo que o próprio Deus...

Outra...

Deus não trata ninguém  com injustiça, por mais justo que um homem possa ser diante dos seus semelhantes...

Esta ocasião, a de Jó...

Todo este drama que se desenvolveu entre Deus e Satanás...

Foi utilizada pelo Senhor...

Para purificar ainda mais o justo Jó...

Para livrá-lo daquele resquício de justiça própria que talvez houvesse lá, nas profundezas de seu coração...

Não ensina assim a experiência?...

Quantos homens se tornaram mais humildes depois de calamidades e enfermidades...

A tragédia na vida do justo é para deixá-lo ainda mais justo...

Não há injustiça da parte de Deus, nunca...

Louvado seja o nome do Senhor...

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