O efeito psicossomático do pecado
Há um aspecto no pecado (ato de rebelião contra Deus) que temos a tendência de ignorar.
Geralmente dizemos que o pecado faz separação entre Deus e o ser humano, que os seus efeitos só se darão em um futuro distante, após esta vida, mas esquecemos de apregoar os seus efeitos psicossomáticos qual seja, a influência sobre o nosso corpo e nossa mente.
O salmista chega a dizer que não há saúde mais em seus ossos.
Obviamente que o pecado não é o único responsável por todas as patologias existentes; entretanto, não custa avaliarmos a nós mesmos e aos que estão ao nosso redor se suas próprias lamentações quanto a isso não possa ter se originado em um ato, ou uma vida de rebelião contra Deus. Seria um completo contrasenso bíblico entender que alguém pode ser completamente são se vive em uma vida pecaminosa.
E é isto que torna o mundo tão doente, pois o próprio conceito de pecado já lhe é estranho..
É somente no encontro e na aceitação do próprio estado de miserabilidade diante de Deus que o ser humano pode ter uma dimensão real de sua situação e ser curado. Neste aspecto, faz sentido dizer que toda teologia é antropologia, e toda antropologia é também teologia (Bultmann).
E para nós, cristãos, no ato do perdão gracioso de Deus, em Cristo Jesus, e a rejeiçao ao mal, associado a um apego à imitação das obras de justiça e caridade.é que de fato nos trará a cura.
fonte da imagem: http://enioeduardo.blogspot.com/2010_01_01_archive.html
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