Por Carlos Seino “Tendo purificado a vossa alma, pela vossa obediência à verdade, tendo em vista o amor fraternal não fingido, amai-vos de coração, uns aos outros, ardentemente” (1 Pedro1.22). H á algo que geralmente tendemos a esquecer nestes tempos tão liberais: A verdade precede o amor. Geralmente, temos a tendência de pensar diferente: que o amor precede a verdade. Mas o que o texto bíblico nos ensina é justamente ao contrário, ou seja, que o amor só é possível se houver obediência à verdade, sendo, inclusive, um fruto, um alvo daquela. Daí, não ser possível, por exemplo, abrir mão dos conteúdos da fé cristã em nome de uma “pseudo-tolerância”. Por exemplo, se eu entender que Jesus foi somente um grandioso mestre da moral, ou a mais elevada alma que já existiu no mundo, e viver por tais preceitos, terei uma determinada prática de vida. Entretanto, se eu entender que Ele é o Filho de Deus, que esvaziou a si próprio, e habitou entre nós, vivendo como servo, e como servo, viveu a morte