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Por que devemos evitar que pastores sejam candidatos a cargos políticos?

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Periodicamente ocorrem eleições em nosso país. E não são poucos os pastores, ministros do evangelho, que se candidatam a algum cargo político. Seria tal prática recomendada para o povo de Deus? Pessoalmente, entendo que não e exponho aqui alguns motivos. Em primeiro lugar, correrá o risco de se desviar de suas principal função , que é anunciar o evangelho, discipular pessoas, aconselhar, disciplinar, apresentar cada qual perfeito em Cristo . Corre o risco de haver impureza de intenções , e começar a tratar os membros como eleitores. A mais alta vocação que alguém pode almejar é a de ser um ministro da Palavra. A vocação política também é muito importante, mas comparada àquela, sai perdendo em grau de importância. Existe também a tentação de fazer de sua igreja um curral eleitoral . A igreja é como uma família, com pessoas das mais variadas tendências. Quando a liderança da igreja apresenta um determinado candidato, partido, estará desrespeitando parte da congregação , gerando tristes ...

Jesus não quis ser rei

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Sabendo, pois, Jesus que haviam de vir arrebatá-lo, para o fazerem rei, tornou a retirar-se, ele só, para o monte.   João   6 : 15 A pós realizar a multiplicação de peixes tentaram fazer de Jesus rei. Mas nosso Senhor assim não o quis, afastando-se, pois o seu reino "não é deste mundo". Entre as qualidades messiânicas, certamente uma delas não era governar este mundo pelos seus próprios mecanismos de poder.   O reino de Jesus é um reino de amor, e está dentro de nós. Não se mistura, nem se confunde com o reino humano. os discípulos do Senhor devem resistir à tentação da popularidade, e querer fazer coisas que seu Mestre não quis.   Os discípulos de Jesus são chamados para transformar este mundo pela força do amor e da caridade,  e não dos mecanismos de poder. Erram aqueles que usam do discurso religioso para tentar assumir o poder e impor uma visão cristã de mundo. O cristianismo não é imposto. O cristianismo tem que ser livremente assumido. A palavr...

Amor e Poder

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AMOR E PODER " A busca pela autonomia não é outra coisa senão a opção que sempre fazemos pelo poder. Ao optar pelo poder torna-se necessário negar o amor. Os dois jamais coexistem na experiência humana. Esta foi apresentada no Éden. De um lado havia a opção do amor e da obediência, do outro, a opção do poder, do ser igual a Deus. Desde então o homem vem optando pelo poder, pelo controle, por ser igual a Deus". (Ricardo Barbosa, em "O caminho do coração", p. 87) Meu amigo. Meu precioso amigo. Sinto falta de ti. Saudades do tempo em que te abria o meu coração. Te compartilhava minha dor. Entretanto. O tempo passou. O poder chegou. E te tornaste mais defensor da ortoxia. Da tua ortodoxia. E tua alma compreensiva se foi. Por isso, me calei. Pois já sou suficientemente severo comigo mesmo. Para ter outro acusador...

Cristianismo e poder

É bastante difícil saber, ou entender, quando o cristianismo, de fato, passa a divinizar a ordem política existente; ser amigo do mundo, sacralizar a ordem, etc. Costumeiramente, ao que tudo indica, tal coisa deve ter se dado mesmo a partir de Constantino. De lá pra cá, todas as ditas "ortoxias" parecem ter ficado sempre ao lado do poder. A ortodoxia (seja qual for, seja protestante, católica, judaica ou islâmica) parece gostar do poder. Desde então, ao que parece, tem havido pelo menos duas concepções no que tange a relação dos cristãos com o mundo. Uma que sacraliza métodos de coerção para fazer valer sua forma de pensar, através do braço do Estado; e outra que abomina o braço do Estado para tal fim. Entre tais, há visões intermediárias. Sou da opinião que, quando a igreja utiliza da força para fazer valer seus dogmas, se coloca ao lado dos que crucificaram Cristo. Este, jamais se impôs pela força das armas; nem seus santos apóstolos. Portanto, quando cristãos m...