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Mostrando postagens de agosto, 2009
VIVER PARA A GLÓRIA DE DEUS Viver para a glória de Deus é não permitir que área nenhuma de área de nossa vida possa ficar à margem daquilo que o Senhor ama e aprecia. É auto-examinar-se constantemente à luz das Escrituras, a fim de verificar se há algo que tem desagradado a Deus. É viver para o prazer d'Ele, tendo experança n'Ele, buscando a Ele, em todas as coisas. Os que entendem-se resgatados por Cristo não vivem mais para si mesmos, mas para Aquele que o amou e deu a sua própria vida para salva-los.

O consciente e o tolo

Neste texto quando eu aludir a Consciente, referir-me-ei ao homem sensato; e quando falar do Tolo..., estarei falando do Insensato ou do Simples em sua ingenuidade patológica ou deliberada em razão de processos de auto-engano. 1. O Consciente ouve toda verdadeira repreensão com temor grato, mas o Tolo sente-se ofendido por cada verdade que poderia ajudá-lo. 2. O Consciente sente todas as dores deste mundo e com elas lava-se em doçuras, mas o Tolo extrai da dor apenas a amargura. 3. O Consciente foge de toda luta que não seja pela vida, mas o Tolo faz de toda discordância uma questão de salvação do mundo. 4. O Consciente sente para si e medita com paciência cada coisa, mas o Tolo levanta-se e age conforme o primeiro impulso. 5. O Consciente ama a todos, mas o Tolo fica amigo de qualquer um que o trate bem naquela hora. 6. O Consciente sabe que amizade é um trabalho de tecimento e tecelagem, mas o Tolo acha que uma boa bebedeira faz amigos. 7. O Consciente vive e deixa viver, embora não

Adote um jovem

ADOTE UM JOVEM EM 2009 POR APENAS R$ 1,30 por DIA (R$ 40,00 MENSAIS ) O Centro Educacional Anglicano - "Comunidade Terapêutica São Francisco e São Camilo" é um centro de acolhimento para dependentes químicos que tenham o desejo de buscar a restauração de suas vidas. São oferecidas 20 vagas, atendimento psicológico, social e laboterápico que visa a reinserção social, educação religiosa e cívica, e a profissionalização. Para maiores informações, visitas e/ou Doações (por meio de Boleto Bancário): Centro Educacional Anglicano Rua Duque de Caxias, 250. CEP 16.010-410 Araçatuba, SP Tel.: (18) 3621-2236 http://www.centroeducacionalanglicano.blogspot.com/

Entrevista com Jesus...

Certo dia um 'rematado sábio' aproximou-se do Senhor, e fitando-o com seus olhos cheios de argúcia perguntou-lhe a queima roupa: Mestre, a que corrente ideologica obedeceremos? -- A do bem, respondeu-lhe Jesus. Tendo sido respondida a primeira pergunta o inquérito prosseguiu: Quem presidirá nossa organização? -- O Pai celestial. Como enfrentaremos a dominação romana? -- Firmemente mas dentro da legalidade. Se formos caluniados que faremos? -- Desculparemos a ignorância e perdoaremos a maldade. Mas perdoaremos quantas vezes? -- Sempre. Se formos perseguidos? -- Resistiremos. Como revidaremos a violência? -- Com mansidão e brandura. E se formos martirizados? -- Triunfaremos pelo exemplo. Quais serão os direitos e prerogativas de nossos confrades? -- O direito de servir sem exigências. E a remuneração recebida? -- A prática do bem já é em si mesma uma remuneração. Onde ficará a séde de nossa instituição? -- No coração de cada ser humano. Onde nos fixaremos? -- Onde precisarem de n
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SOBRE O CONHECIMENTO DE DEUS Para que fomos feitos? Para conhecer a Deus. Que alvo devemos estabelecer para nós mesmos na vida? Conhecer a Deus. O que é a vida eterna que Jesus dá? Conhecimento de Deus. "E a vida eterna é esta: que te conheçam a ti, o único Deus. e a Jesus Cristo, a quem enviaste" (João 17:3). Qual é a melhor coisa na vida, que traz mais alegria, prazer e contentamento que qualquer outra? O conhecimento de Deus. "Assim diz o Senhor: Não se glorie o sábio na sua sabedoria, nem o forte na sua força, nem o rico nas suas riquezas; mas o que se gloriar, glorie-se nisto: em me conhecer e saber que eu sou o Senhor" (Jr 9.23-23). Qual de todos os estados em que Deus vê o homem, Lhe dá mais prazer? O conhecimento de Deus. "Quero... o conhecimento de Deus mais que holocaustos, diz Deus" (Os 6.6). (PACKER, J. I. "O conhecimento de Deus". Ed. Mundo Cristão. p. 26)

E de quem é a culpa, afinal...

Por Carlos Seino. Ontém, pelo menos duas mil pessoas foram desalojadas dos seus barracos, em um terreno localizado no Parque Novo Engenho, região do Capão Redondo, Zona Sul de São Paulo. Chocantes foram as cenas das senhoras, jovens, velhos, homens, crianças, tentando desesperadamente se apegarem a tudo aquilo que possuiam na vida. Algumas emissoras, mais do que outras, registraram de perto a reação dos moradores desalojados, entre os quais, muitas senhoras, idosas, derramavam-se em lágrimas. Não quero discutir legalidade por aqui. De legalidade, entendo um pouco, visto ser bacharel em Direito. Entretanto, fico a me imaginar o que se passava na mente das crianças que presenciavam todos estes acontecimentos. Acordar normalmente, e, de repente, verem se aproximar os tratores e o batalhão de choque, derrubando a sua "casa", o seu "quarto", esmagando seus brinquedos... Aliás, a única expressão do Estado que muitos destes conhecem é a que se apresenta no escudo, na arma,

O que contamina o homem - A essência da espiritualidade

O que contamina o homem - A essência da Espiritualidade (Mc 7.1-22) Por Bispo José Ildo Swartele de Mello Por conta da gripe suína, está se falando muito sobre a importância de lavar as mãos. No passado, Jesus travou um debate com os fariseus sobre algo que tinha a ver com lavar as mãos. Mas Jesus não estava legislando sobre higiene e saúde. Para uma melhor compreensão do assunto é fundamental uma análise do contexto. Os líderes religiosos legalistas da época do Novo Testamento criticaram os discípulos de Jesus por não terem lavado as mãos antes de uma refeição. Bem, se a queixa dissesse respeito à higiene e à saúde até que faria sentido, mas não era este o caso. O problema é que os discípulos de Jesus estavam infringindo uma das muitas regras espirituais criadas e sustentadas por aquele grupo religioso. Segundo eles, a contaminação era de ordem espiritual e não física. Alguém que quebrasse a regra não estaria sujeito a uma doença física, mas sim a uma enfermidade espiritual. A santida

Dando prazer a Deus

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Estive, esta semana, em uma livraria da Editora Paulus, e tive a oportunidade de ter em minhas mãos uma obra acerca da vida de Teresa do Menino Jesus. Chamou-me a atenção um dos capítulos do livro em que Teresa declarava, com outras palavras que, todo o foco de sua vida era no sentido de dar prazer para Jesus. Ou seja, tudo o que aquela mulher queria fazer, deveria estar permeado desta santa intenção, o de dar prazer, alegria, ao coração do Mestre! Isto me chamou bastante a atenção, pois, vivemos apressadamente com tantas intenções, não é mesmo? Mas será que, mesmo como cristãos, podemos afirmar que temos vivendo UNICAMENTE (sim, unicamente) com a intenção de dar prazer a Jesus? Tal palavra me tocou profundamente, ao ponto de, ali mesmo, naquela livraria, eu já ficar um pouco impactado e imerso em tais pensamentos. Após, me propus a pensar em que coisas poderiam dar prazer ao coração de Jesus; de que modo, eu poderia, em meu cotidiano corrido, de acordar cedo, trabalhar, ser pai, dormi
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"A caridade é uma boa disposição da alma, pela qual esta nada antepõe ao conhecimento de Deus. É impossível que chegue à posse desta caridade aquele que tem inclinação para qualquer coisa terrestre". "Nasce a caridade da imperturbabilidade; e a imperturbabilidade, da esperança em Deus; a esperança, da paciência e da longanimidade; estas, do perfeito domínio de si; o domínio de si, do temor de Deus; este temor, da fé do Senhor". Máximo Confessor, in "Centúrias sobre a caridade"

Sermão do Monte (6)

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"Bem aventurados os que choram, porque serão consolados" (Mateus 5.4) A mensagem de Jesus era voltada para os oprimidos de seu tempo. E, sem dúvida nenhuma, quando Jesus proferiu aquelas palavras, havia muito motivo para se chorar. Milhares de camponeses, nos tempos de Jesus, tiveram suas terras expropriadas, por não conseguirem saldar as suas dívidas. Centenas de doentes marginalizados não podiam gozar de nenhuma assistência. A população da palestina era composta por uma enorme quantidade de pobres, mendigos e miseráveis. Gente sem emprego, sem dinheiro, sem saúde, sem dignidade. Pobres no mais real sentido do termo. Gente que chorava muito. Chorava uma liberdade há muito tempo perdida. Uma dignidade que lhes fora tomada. Tomada pelo invasor inimigo. Tomada pelo sacerdócio corrupto. Tomada por força das guerras e das circunstâncias. Gente que no mundo não teve nenhum tipo de consolo; nenhum tipo de justiça. E no reino anunciado por Jesus haverá uma inversão de tratamento. Aq

Amor e caridade

Revelação e Cultura

REVELAÇÃO E CULTURA A auto-revelação de Deus em Cristo Jesus pode ser julgada pela cultura? Há pouco tempo atrás, perguntei a um professor meu o que ele achava sobre os diferentes comportamentos sexuais de diversas culturas diferentes, inclusive a homoafetividade. Ele disse que não via problema nenhum, que a questão era meramente cultural, e que não deveríamos julgar este tipo de atitude. Na verdade, este brilhante professor (e digo brilhante, porque é mesmo) sempre ressalta a questão cultural na explicação de boa parte da teologia dogmática e moral cristã, ensinando que, quase tudo o quanto faz parte das Escrituras e da Igreja, é, notavelmente, uma questão cultural. Ressalto firmemente que é um professor altamente respeitado e amado pelos seus alunos, inclusive por mim. Mas meditando nestas coisas, e, após ler Alister McGrath, fiquei me perguntado se realmente pode reduzir assim a “Sola Scritpura”, pela “Sola Cultura”, e cheguei também a conclusão de que há alguma incoerência nesta ab
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SOBRE O PECADO É nas profundezas mesmo da nossa personalidade que o pecado nos ataca. Ele destrói a única realidade de que depende o nosso caráter, identidade e ventura: a nossa orientação fundamental para Deus. Somos criados para querer o que Deus quer, conhecer o que Ele conhece, amar o que Ele ama. O pecado é a vontade de fazer o que Deus não quer, de conhecer o que Ele não conhece, de amar o que Ele não ama. Cada pecado, assim, é um pecado contra a verdade, um pecado contra a obediência e contra o amor. Ora, nessas três coisas, o pecado mostra ser uma suprema injustiça não sõ contra Deus, mas sobretudo, contra nós mesmos. Pois onde está o bem de conhecer o que Deus não conhece? Conhecer o que Ele não conhece, é conhecer o que não é. E porque amar o que Ele não ama? Há qualquer finalidade em amar o que não é nada? O que Deus ama, é. E o nosso destino é amar todas as coisas que Ele ama exatamente como Ele as ama. A vontade de amar o que não é implica, ao mesmo tempo, a recusa de amar

Falar sobre Deus

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Por Rudolf Bultmann " S e entendermos por "Falar de Deus" um "falar sobre Deus", semelhante falar não faz sentido algum; pois no momento em que se realiza, já perdeu seu objeto, Deus. Isso porque sempre que se pensa a idéia "Deus", ela significa que Deus seria o Todo Poderoso, isto é, a realidade que a tudo determina. Entretanto, tal idéia não é de forma alguma pensada quando falo sobre Deus, ou seja, quando encaro Deus como um objeto do pensar, acerca do qual posso orientar-me, assumindo uma posição em que permaneço neutro diante da questão de Deus, uma posição na qual teço considerações sobre a realidade de Deus e sua natureza, as quais posso rejeitar ou, sendo convincentes, aceitar. Quem é levado a crer na realidade de Deus através de argumentos pode estar certo que nada captou da realidade de Deus; e quem pensa estar afirmando algo sobre a realidade de Deus com provas de sua existência, disputa sobre um fantasma. Isso porque todo "falar sobre