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Mostrando postagens com o rótulo Cruz

Sobre a Reparação a Deus por nossos pecados

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Vejo muitos até hoje que se escandalizam mesmo nas fileiras do cristianismo, contra a doutrina pela qual Jesus se oferece a Deus em sacrifício para o perdão dos nossos pecados. Dizem que tal doutrina é abominável, e que não são capazes de acreditar em um Deus que exige que o filho morra para que possa perdoar o pecador; que um Deus de misericórdia simplesmente perdoaria, não levando em conta os pecados cometidos; que este sim seria um ato digno de um Deus que merece ser adorado e propagado. Entretanto, a meu ver, algumas coisas (dentre tantas outras) precisam ser levadas em consideração nesta questão, antes de descartarmos a doutrina da expiação feita por Cristo a Deus pelos pecadores. A primeira questão é a doutrina da Santíssima Trindade. Deus não exige o sacrifício de seu Filho para a remissão de nossos pecados, mas é o próprio Deus, que no Filho, oferece-se a si mesmo, por nós os pecadores. Então, trata-se de um ato de entrega do próprio Deus, e não de ...

A fraqueza de Deus...

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Sempre recordo-me de um dito de Bonhoeffer acerca da presença de Deus no mundo... O referido teólogo alemão, quando preso em um campo de concentração nazista, e a meditar, entre outras coisas, acerca do sofrimento humano, escreveu sobre a fraqueza de Deus, e que a maturidade do cristão exigia que ele aprendesse a viver o abandono da cruz, querendo dizer vivendo como se não houvesse Deus no mundo, assim como nosso Senhor quando se sentiu abandonado (Resistência e Submissão, editora Sinodal). Vivos no mundo, mas sem Deus no mundo... E não teria sido assim que muitos naqueles campos de concentração talvez tenham se sentido? E que, se Cristo era a expressão máxima de Deus no mundo, isto significaria que, na cruz, em certo sentido, Deus se permitiu ser expulso do mundo! Ou seja, a cruz não foi somente a mensagem de Deus ao mundo, expressando o seu máximo amor! A cruz também foi, em contrapartida, a mensagem do mundo para Deus: "não te queremos mais aqui!!! Fora daqui!!! E o expulsaram...

Os efeitos da morte de Cristo

A morte de Cristo não foi somente um acontecimento histórico, resultado da vida de alguém que pregou a justiça e o amor, e que confrontou a injustiça de muitos. Não. A morte de Cristo fazia parte de um plano eterno, realizado em favor da humanidade e de todo o “cosmos”, para que fosse operada a nossa salvação. É possível alguém passar anos a fio dentro de uma igreja e ainda assim não saber os efeitos a morte de nosso Senhor, dai o porquê de estudarmos alguns deles (este estudo não esgota um assunto tão denso, mas espero que estimule a curiosidade dos leitores para um aprofundamento). JESUS MORREU EM NOSSO LUGAR - SUBSTITUIÇÃO Jesus morreu em nosso lugar. Ele levou sobre si os nossos pecados para que nós não sofrêssemos as consequências deles, que seria a eterna separação de Deus. Segundo as Escrituras: “Cristo morreu por todos, logo, todos morreram” (2Co 5.14). Pedro ainda disse que Jesus “carregando ele mesmo em seu corpo, sobre o madeiro, os nossos pecados, para que nós, mortos para...

Hino a Santa e Vivificante Cruz

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Bendito madeiro pelo qual é dada redenção ao mundo! Deus reinará pelo Lenho e cumprirá sua justiça! Pois a cruz é loucura para os transviados, enquanto para os Santos é poder e glória de Deus! Em nada desejo exultar exceto na Cruz de meu Senhor Jesus Cristo. Pois quem não toma sua Cruz para segui-lo não é digno dele. Abençoado lenho da Cruz, odiado pelos gentios, pelos infiéis e pelos heréticos, todos os verdadeiros servos de Cristo se prostram diante de tí. Madeiro vivificante anunciado pelos videntes e profetas dos tempos antigos, santificado seja!

12 Maravilhosas Mudanças Provocadas pela Cruz!

O Antigo Testamento foi superado pelo Novo Testamento, que é infinitamente superior (Jr 31.31 e Hb 8.6; 12.24); A lei foi superada pelo Evangelho da Graça (Rm 6.14; 10.4); O sacrifício de animais foi superado pelo sangue do Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo (Jo 1.29) ; O Povo de Israel foi superado pela Igreja como povo de Deus que congrega em si judeus e gentios fiéis ao Messias (Gl 6.16; Ef 2.12-16; Hb 8.8-10; 1 Co 12.13); A circuncisão foi superada pelo batismo cristão (Cl 2.11; Rm 2.28-29; Fl 3.3; Rm 2.29); O sacerdócio levítico foi superado pelo sumo-sacerdócio de Cristo (Hb 4.14; 6.20; 8.5; 9.9, 24; 10.9,16,19-21; 11.9-16,39,40; 12.18-24; 13.10-14) e pelo sacerdócio universal de todos os crentes (1 Pe 2.9); Doze patriarcas são suplantados pelos doze Apóstolos de Cristo (Lc 6.13; 9.1; 22.14; Ef 2.20; At 2.43; Ap 21.14); A Jerusalém terrestre foi superada pela Nova Jerusalém celestial, ou seja, a terra prometida de Canaã foi suplantada pelo céu (Ap 21.2; 3.12; 2 Co...

A nova (e falsa) cruz

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" A nova cruz encoraja uma abordagem evangelística nova e por completo diferente. O evangelista não exige a renúncia da velha vida antes que a possa ser recebida. Ele não prega contrastes mas semelhanças. Busca a chave para o interesse do publico, mostrando que o cristianismo não faz exigências desagradáveis; mas, pelo contrário, oferece a mesma coisa que o mundo, somente num plano superior. O que quer que o mundo pecador esteja idolizando no momento, é mostrado como sendo exatamente aquilo que o evangelho oferece, sendo que o produto religioso é melhor". "A nova cruz não mata o pecador, mas dá-lhe nova direção. Ela o faz engrenar num modo de vida mais limpo e agradável, resguardando o seu respeito próprio. Para o arrogante ela diz: "Venha e mostre-se arrogante a favor de Cristo"; e declara ao egoísta: "Venha e vanglorie-se no Senhor". Para o que busca emoções, chama: "Venha e goze da emoção da fraternidade cristã". A mensagem de Cristo é m...

O abandono da cruz

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Na cruz, Deus disse à humanidade: "te amo"! Na cruz a humanidade disse a Deus: "te odeio"! Nossa distãncia, nosso desvio, nossa indiferença. Implicou na ação de Deus, na atitude divina em nos buscar. O auto-esvaziamento divino, em estar entre nós. Em encarnar, em conosco andar. Esteve entre nós, como luz no mundo. Implantando o Reino, ensinando a paz. Confrontando quando necessário, consolando boa parte do tempo. Aproximando-se de mulheres, de publicanos, de samaritanos, de leprosos, de gentios... Subvertendo os valores dos que se consideravam no topo da hierarquia religiosa e política do país. Mas ainda assim, sem violência. Somente o discurso profético. O dar a outra face. O caminhar outra milha. O largar a capa. A exortação. Cuidai dos pobres. Quando fazeres a um destes, a mim o fizestes. A determinação. Ensinem como eu ensinei. Uma vida de milagres. A graça... de graça recebestes, de graça dai... Mas enfim. Os seus não o entenderam. Não o receberam. Não obstante...

O abandono da cruz

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Na cruz, Deus disse à humanidade: "te amo"! Na cruz a humanidade disse a Deus: "te odeio"! Nossa distãncia, nosso desvio, nossa indiferença. Implicou na ação de Deus, na atitude divina em nos buscar. O auto-esvaziamento divino, em estar entre nós. Em encarnar, em conosco andar. Esteve entre nós, como luz no mundo. Implantando o Reino, ensinando a paz. Confrontando quando necessário, consolando boa parte do tempo. Aproximando-se de mulheres, de publicanos, de samaritanos, de leprosos, de gentios... Subvertendo os valores dos que se consideravam no topo da hierarquia religiosa e política do país. Mas ainda assim, sem violência. Somente o discurso profético. O dar a outra face. O caminhar outra milha. O largar a capa. A exortação. Cuidai dos pobres. Quando fazeres a um destes, a mim o fizestes. A determinação. Ensinem como eu ensinei. Uma vida de milagres. A graça... de graça recebestes, de graça dai... Mas enfim. Os seus não o entenderam. Não o receberam. Não obstante...

O abandono da cruz

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Na cruz, Deus disse à humanidade: "te amo"! Na cruz a humanidade disse a Deus: "te odeio"! Nossa distãncia, nosso desvio, nossa indiferença. Implicou na ação de Deus, na atitude divina em nos buscar. O auto-esvaziamento divino, em estar entre nós. Em encarnar, em conosco andar. Esteve entre nós, como luz no mundo. Implantando o Reino, ensinando a paz. Confrontando quando necessário, consolando boa parte do tempo. Aproximando-se de mulheres, de publicanos, de samaritanos, de leprosos, de gentios... Subvertendo os valores dos que se consideravam no topo da hierarquia religiosa e política do país. Mas ainda assim, sem violência. Somente o discurso profético. O dar a outra face. O caminhar outra milha. O largar a capa. A exortação. Cuidai dos pobres. Quando fazeres a um destes, a mim o fizestes. A determinação. Ensinem como eu ensinei. Uma vida de milagres. A graça... de graça recebestes, de graça dai... Mas enfim. Os seus não o entenderam. Não o receberam. Não obstante...

O abandono da cruz

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Na cruz, Deus disse ao mundo: "te amo"! Na cruz o mundo disse a Deus: "te odeio"! Nossa distãncia, nosso desvio, nossa indiferença. Implicou na ação de Deus, na atitude divina em nos buscar. O auto-esvaziamento divino, em estar entre nós. Em encarnar, em conosco andar. Esteve entre nós, como luz no mundo. Implantando o Reino, ensinando a paz. Confrontando quando necessário, consolando boa parte do tempo. Aproximando-se de mulheres, de publicanos, de samaritanos, de leprosos, de gentios... Subvertendo os valores dos que se consideravam no topo da hierarquia religiosa e política do país. Mas ainda assim, sem violência. Somente o discurso profético. O dar a outra face. O caminhar outra milha. O largar a capa. A exortação. Cuidai dos pobres. Quando fazeres a um destes, a mim o fizestes. A determinação. Ensinem como eu ensinei. Uma vida de milagres. A graça... de graça recebestes, de graça dai... Mas enfim. Os seus não o entenderam. Não o receberam. Não obstante um ato q...

Jesus poderia pecar?

Olá, prezados leitores! Sempre que este tema surge em alguma discussão teológica em algum seminário, faculdade, as opiniões se dividem. Curiosamente, em uma destas discussões que presenciei, um professor presbiteriano de renome defendeu a tese de que Jesus realmente poderia ter pecado. Isto porque, caso assim não fosse, a encarnação teria sido um teatro, e o diabo, acusador do jeito que é, poderia dizer ao Criador que sua justiça não era perfeita, afinal, todo homem que é homem tem a possibilidade de pecar... Obviamente, toda a sala de iniciantes acabou que por aceitar, razoavelmente, a tese do digno professor; e como eu estava mais como ouvinte do que participante, afinal, encontro-me na mesma posição de professor naquele local, acabei por não entrar muito em discussão... Bom. Fui educado sob uma escola de teologia um poco conservadora neste sentido. Tanto é que, desde o início dos meus tempos de conversão, entendia-me com a divina missão de entender e ensinar um pouco do que aprendia...

Reivindicar direitos diante de Deus?

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REIVINDICAR DIREITOS DIANTE DE DEUS? Tenho um bom amigo que estava a comentar que estava reivindicando direitos da parte de Deus... Direito de ter uma casa própria, pois Jesus conquistou todas as coisas para ele na cruz... Direito a ter saúde, afinal, Ele levou todas as enfermidades dele na cruz... Direito à prosperidade material, afinal ele contribuia regularmente com dízimos e ofertas em sua comunidade... Pensei... Pensei... No outro dia, lhe dei um quadro de Jesus. Ele logo ficou escandalizado, afinal, somos protestantes; não temos imagens... Eu lhe disse que era somente para fazer um exercício de imaginação... O quadro era mais ou menos esse: Aí, eu lhe disse: Você acredita que o sacrifício de Cristo foi para todos os tempos e não somente um acontecimento restrito a determinado momento histórico? Ele disse: é claro que sim!!! Então, imagine que você pudesse estar diante do Cristo crucificado, expondo a teologia que você acredita! Ele me pergunto: como assim? Ore do jeito que você ...

A nova (e falsa) cruz

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"A nova cruz encoraja uma abordagem evangelística nova e por completo diferente. O evangelista não exige a renúncia da verlha vida antes que a possa ser recebida. Ele não prega contrastes mas semelhanças. Busca a chave para o interesse do publico, mostrando que o cristianismo não faz exigências desagradáveis; mas, pelo contrário, oferece a mesma coisa que o mundo, somente num plano superior. O que quer que o mundo pecador esteja idolizando no momento, é mostrado como sendo exatamente aquilo que o evangelho oferece, sendo que o produto religioso é melhor". "A nova cruz não mata o pecador, mas dá-lhe nova direção. Ela o faz engrenar num modo de vida mais limpo e agradável, resguardando o seu respeito próprio. Para o arrogante ela diz: "Venha e mostre-se arrogante a favor de Cristo"; e declara ao egoísta: "Venha e vanglorie-se no Senhor". Para o que busca emoções, chama: "Venha e goze da emoção da fraternidade cristã". A mensagem de Cristo é ma...

Uma teologia da morte de Deus...

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Alguns dentre nós tem afirmado que Deus morreu... Referem-se todavia não ao Deus encarnado da fé, mas ao Uno Transcendente ou ao Deus da metafísica... Entretanto se não existe, como pode ter morrido? Como o que é desprovido de ser ou existência real pode vir a perde-la? Por outro lado se existe Deus, como pode ter morrido se é Espírito puro, isento de corpo e de matéria e para além das categorias finitas de tempo e espaço? Referem-se certamente a idéia de Deus... querendo dizer com isto que a idéia de Deus esteja sendo cada vez mais abandonada... Que as religiões e formas religiosas estejam perdendo cada vez mais adeptos parece-me assaz evidente... Isto porém não quer dizer que as pessoas estejam deixando de admitir a existência de um Ser Supremo ou fduma força transcendente que ordenou este universo, o que elas estão deixando de admitir - na medida em que a instrução vai se alargando - são as estonteantes parvoices que a maioria das religiões tem afirmado sobre tal Ser... Fatigaram-se...

"Lembra-te de mim quando entrares em teu reino"

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“Jesus, lembra-te de mim, quando entrares em teu reino” (Lc 23,42). Imaginem nosso Senhor, naquele terrível momento. Já havia sido espancado notavelmente pelos soldados romanos. Já havia levado trinta e nove chicotadas. Recebera uma coroa de espinhos. Estava, naquele instante, completamente ensanguentado, talvez desfigurado, inchado, com inúmeros hematomas. Era a imagem de alguém derrotado, condenado, amaldiçoado, executado por um império que já crucificara, talvez, milhares e ainda iria crucificar ainda muito mais pessoas. Quem é que, em seu juízo normal, iria considerar que alguém nesta situação teria um reino? Quem é que nesta situação ainda iria acreditar que tal pessoa realmente era o rei da humanidade, o Senhor dos Senhores?  Mas foi o que justamente aquele ladrão fez. Reconheceu imediatamente o senhorio de quem estava de seu lado. “Lembra-te de mim, quando entrares em teu reino”. Enquanto os soldados escarneciam, a liderança religiosa de Israel se vangloriava, a...

Da absoluta necessidade da cruz

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Por Carlos Seino* Desde o início, Satanás tentou tirar Jesus do caminho da cruz. E o fez de modo mais terrível, talvez, através dos membros da própria comunidade de discípulos. Ora, se eu gosto de alguém, não quero que este alguém sofra. Não quero que este alguém morra. Se meu irmão, minha mãe, meu amigo, meu filho me disserem um dia que terão que morrer de forma violenta, é lógico que ficarei escandalizado e tentarei de todas as formas dissuadi-los de tal intento. Eis ai a artimanha terrível de Satanás. Ele utiliza argumentos invencíveis e insofismáveis para tentar remover Jesus do caminho da cruz. Utilizou dos argumentos de um discípulo, de um amigo, alicerçado no legítimo interesse de que seu mestre não sofresse males. Talvez por isso Jesus tenha tido uma reação tão agressiva, tão dura em relação a Pedro. “Arreda de mim, Satanás, pois cogitas das coisas de homens” . Este é o problema sempre. Cogitamos das coisas dos homens. Pensamos como o homem pensa, e pensamos de forma legítima....

As Últimas Palavras do Cristo na Cruz

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São Roberto Belarmino Capítulo I Explicação literal da quarta Palavra: “Meu Deus, meu Deus, por que me abandonaste” Explicamos na parte anterior as três primeiras palavras pronunciadas por Nosso Senhor no pulpito da Cruz, acerca da hora sexta, pouco depois da crucificação. Nesta parte explicaremos as quatro faltantes palavras que, dados a escuridão e o silêncio de três horas, proclamou o mesmo Senhor daquele púlpito com voz forte. Mas antes convém explicar à brevidade o que é, e donde vem, e para que adveio a escuridão que se abateu entre as três primeiras e as quatro últimas palavras, pois assim disse São Mateus: “Desde a hora sexta até a nona, cobriu-se toda a terra de trevas. Próximo da hora nona, Jesus exclamou em voz forte: Eli, Eli, lammá sabactáni? - o que quer dizer: Meu Deus, meu Deus, por que me abandonaste?” (27, 45,46). E saiu a escuridão dum eclipse do sol, tal como nos narra São Lucas: “E houve o eclipse do sol” (23, 44), disse. Eis que se nos apresentam três dificuldades...